Comentar o texto alheio
Usando a política da boa vizinhança, deixava sempre alguns comentários nas páginas que visitava regularmente. Mas somente o fazia se o texto agradasse pela qualidade da redação e da escolha do tema. Como nem todos preenchiam estes requisitos, que reputava como essenciais para uma boa leitura, passava batido e deixava de consignar a sua visita, ainda que isso transparecesse muita falta de educação.
Contudo, entendia ser impraticável em face do número de manifestações literárias existentes no site. Lógico que considerava a recíproca verdadeira em relação aos seus escritos, embora, quando estava inspirado, conseguisse resultados que se refletissem em algo aproveitável e digno de ser saboreado pelo leitor mais atento, mas sabia que isso não acontecia sempre, e não apenas com ele, mas com os outros também. No entanto, sentia-se capaz de produzir ao menos uma obra de qualidade semanalmente, o que já achava de bom tamanho.
Para complicar um pouco as coisas, a própria dinâmica do site deixava implícito que os escritores deveriam postar textos com certa assiduidade, o que certamente diminuía as chances da confecção de temas de qualidade, devido a essa quase obrigatoriedade. O que fez que percebesse que a retribuição de visitas recebidas era primordial para que houvesse uma maior interação com os seus pares, mesmo achando que essa troca de gentilezas descaracterizasse a autenticidade das opiniões manifestas e representassem um penoso dever de ofício dos visitantes, por estarem desprovidas de maior significado crítico.
Como não estava ali para sugerir mudanças nesse tipo de interação, já que as diferenças de estilos impossibilitavam um melhor posicionamento que atendesse a todas as expectativas, não teve alternativa senão aceitar as regras vigentes, torcendo porém que algum regulamento inovador oferecesse uma nova dinâmica a esse processo de intercâmbio cultural, permitindo, assim, que os trabalhos literários de maior peso tivessem o merecido reconhecimento dos usuários.
Usando a política da boa vizinhança, deixava sempre alguns comentários nas páginas que visitava regularmente. Mas somente o fazia se o texto agradasse pela qualidade da redação e da escolha do tema. Como nem todos preenchiam estes requisitos, que reputava como essenciais para uma boa leitura, passava batido e deixava de consignar a sua visita, ainda que isso transparecesse muita falta de educação.
Contudo, entendia ser impraticável em face do número de manifestações literárias existentes no site. Lógico que considerava a recíproca verdadeira em relação aos seus escritos, embora, quando estava inspirado, conseguisse resultados que se refletissem em algo aproveitável e digno de ser saboreado pelo leitor mais atento, mas sabia que isso não acontecia sempre, e não apenas com ele, mas com os outros também. No entanto, sentia-se capaz de produzir ao menos uma obra de qualidade semanalmente, o que já achava de bom tamanho.
Para complicar um pouco as coisas, a própria dinâmica do site deixava implícito que os escritores deveriam postar textos com certa assiduidade, o que certamente diminuía as chances da confecção de temas de qualidade, devido a essa quase obrigatoriedade. O que fez que percebesse que a retribuição de visitas recebidas era primordial para que houvesse uma maior interação com os seus pares, mesmo achando que essa troca de gentilezas descaracterizasse a autenticidade das opiniões manifestas e representassem um penoso dever de ofício dos visitantes, por estarem desprovidas de maior significado crítico.
Como não estava ali para sugerir mudanças nesse tipo de interação, já que as diferenças de estilos impossibilitavam um melhor posicionamento que atendesse a todas as expectativas, não teve alternativa senão aceitar as regras vigentes, torcendo porém que algum regulamento inovador oferecesse uma nova dinâmica a esse processo de intercâmbio cultural, permitindo, assim, que os trabalhos literários de maior peso tivessem o merecido reconhecimento dos usuários.