Vivendo E Aprendendo A Perder

Segunda a nossa mãe, temos que estudar pra, "Virar gente, meu filho!". Então, vamos estudar.

Aprendemos a raciocinar e a cada aprendizado, perdemos um pouca da nossa inocência e amadurecemos. Quando conhecemos algo novo ou gente nova, não mergulhamos fundo como fazíamos antes. Passamos a ter uma pulga atrás da orelha e enxergar o todo e não apenas uma parte ou pedaço. Por fim, petiscamos. Afinal, queremos correr o risco e sentir um pouco da adrenalina.

É, a gente vai vivendo e aprendendo a jogar o jogo da vida.

E quando você acha que aprendeu as regras e tudo mais ...

Descobre que sabe NADA!

Ao ´escolher` o seu grande amor, nem pensou direito. Foi logo se entregando cegamente, sem pesquisar, sem avaliar, sem dar ouvidos a terceiros. Afinal, é o amor que mexe com a sua cabeça e te deixa no mato com um cachorro e sem raciocínio.

Mas, a vida é bela mesmo assim. Enquanto a cegueira predomina, não vemos nada além da cor azul e o paraíso. E, para que enxergar mais!

Na política agimos quase da mesma forma quando nos apaixonamos por ela ou quando resolvemos participar dela de alguma forma.

Afinal, os tempos mudaram e podemos escolher. Nos anos ´70, só tínhamos dois partidos políticos: PMDB e Arena. Hoje, temos partidos para todos os gostos.

Talvez nem tenha dado bola mas alguém fez você dar aquela segunda ou terceira olhada e fez você despertar e acreditar que VOCÊ é mesmo responsável pelos seus atos e conquistas. Alguém fez você tomar uma atitude e levantar a sua bandeira, a mesma de muitos outros, e ir pra rua para tentar mudar alguma coisa nesse país.

Você cantou. Você andou. E até apanhou por acreditar, por sonhar com a utopia daquele cara barbudo. Mas, sua cumplicidade e fidelidade jamais abalaram.

Com muitos esforços, algumas derrotas, perdas e sofrimento, conseguiram o poder que o povão tanto sonhava.

Mas, como tudo que é de doce ... Acabou.

O mais triste de tudo é que você foi traído. O encantamento se quebrou.

E nem super bonder vai dar um jeito nos caquinhos. Talvez, nem a Justiça.

Let it be?

Ou melhor ... Let it go?