A “AGONIA” DA PETROBRAS E ALGUMAS CONJECTURAS... 7h19min.

Nos primeiros anos da década de 50, havia uma natural euforia, no solo abençoado do Brasil, também era agraciado com o petróleo; muitas campanhas foram feiras, o escritor Monteiro Lobato, foi um destaque nesta “luta” havia fortes indícios que tínhamos o precioso líquido, era preciso salvaguardar dos interesses “estrangeiros”...

Foi então que no governo do saudoso Presidente Getúlio Dorneles Vargas, que voltava pelo voto popular, (em 1950) criou a Petrobras, a estatal que caberia explorá-lo; isto ocorreu a mais de 60 anos; isto deu aos brasileiros muita esperança, pois as pessoas cultivavam o nacionalismo; quem sabe no futuro o país o seria exportador e não importador...

O tempo “implacável” passa célere, novos “conceitos” de economia, acentuadamente nos anos 90, o neoliberalismo apregoava aos quatro ventos, que o Estado deveria privatizar tudo ou quase tudo, e “Ela” quase seguiu este “caminho”; entretanto há uma dúvida quando isto acontece que benefício real trás ao povo? Pois as empresas havida mente buscam o lucro, mais e mais...

Temos alguns exemplos, o setor de telefonia é dos mais caros... O Estado sempre deveria estar na condição moderador; a fim de se evitar “abusos” de tarifas, que veem pesar cada vez mais no bolso do consumidor.

Votando ao nosso tema inicial, ontem os meios de comunicação, deram a triste notícia, a nossa maior Estatal, está em crise, o balanço de 2015 novamente deu “prejuízo”, perto de 35 bilhões, maior que 2014, que foi de 21 bilhões... Realmente não dá para entender, o “produto” se vende no mercado interno, a preços maiores que de outros países; sua divida ultrapassa 500 bilhões, onde estão os “erros”, pois se vende uma mercadoria de consumo obrigatório, mesmo aqueles que não têm um automóvel usam o gás de cozinha... Seria, a corrupção?...

Diante disto tudo teriam “eles” razões quando afirmavam que tudo que é Estatal, não “funciona”? O povo realmente tem se beneficiado com a repetida frase o petróleo é nosso? Também tenho as minhas dúvidas...

Quando a Graça Foster, se demitiu, causou “espanto” o seu salário mensal, - segundo o que foi noticiado – 160 mil reais mensais, que convenhamos, é um valor várias vezes maior que na iniciativa privada, de um auto executivo de destaque em sua carreira...

Particularmente, ao longo de mais de sete décadas de existência; sempre “defendemos”, que certos setores da economia deveriam ser administrados pelo Estado; (nada tem a haver com os “ideais” do comunismo utópico) setores: Luz, Água, Saneamento, Rodovias, Telecomunicações e as áreas ligadas ao Petróleo... Hoje tenho minhas dúvidas... 8h08min. Curitiba, 22 de março de 2016 - Saul - Reflexões do Cotidiano - http://mensagensdiversificadas.zip.net

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 22/03/2016
Reeditado em 22/03/2016
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