A medalha do javanês político

Há tantos, por aí, que ganharam o medalhão (Machadeano) e dizem falar javanês. Escrevem rascunhos e rabiscos pensando construir novidades - vítimas da ideologia petrificada.

Defensores da acusação gratuita, refletem com a ignorância que lhes é peculiar e fazem dos argumentos armas sem munição para tentar convencer com o brado retumbante de outrora.

Erguem a clava forte; todavia, correm quando se bate o pé.

Ó, Pátria amada, você é defendida pelo ódio do "cordis" do brasileiro.

Tempo de recolher a voz e olhar o balbucio covarde dos que confundem e achincalham a democracia.

É, "provisoriamente, não cantaremos o amor, cantaremos o ódio"

...e o Poeta escreveu o novo hino contemporâneo desse momento.

Quantos interesses individuais consomem as estantes da sensatez?

Quantos desejos comprados para se satisfazerem?

Viva a democracia! Viva!

A história sera contada e recontada ( sempre reconstruída) de uma maneira que, nossos herdeiros não se envergonhem de ler nos livros escolares, a mancha de um povo que não se sabe cidadão.

Ando, feito Diógenes, o Cínico, com uma lanterna na mão,à procura , não de um justo, contudo, de um sensato. Encontro, apenas, quem fala javanês

Mário Paternostro