A HUMANIDADE NÃO MUDOU
Ao acontecer a morte de Cristo, rasgou-se a cortina do Templo que separava o Santíssimo da humanidade. Esse fenômeno, sem dúvida, simbolizou que o sacrifício do Salvador cessava imediatamente a separação entre a humanidade e a Divindade, ou seja, ficava criada uma ligação direta e imediata. Isto é falso.
Com a crucificação, os homens negaram o Filho de Deus, não o aceitando como o Messias. A separação tornou-se ainda maior. A cortina rasgou-se porque, consequentemente, não havia mais necessidade do Santíssimo. Claramente aos olhos e corações impuros, tornou-se supérfluo o Santíssimo. Restou a grande presunção do espírito humano.
Não era um sacrifício indispensável a morte na Cruz. O que ocorreu foi um assassínio, um crime comum. Qualquer explicação não seria uma perífrase, mesmo que fosse oriunda da ignorância e tentasse, absurdamente, apenas desculpar o fato.
Deixar-se crucificar não foi o motivo pelo qual Cristo desceu à terra. Também a salvação não dependia disso! Ele foi crucificado por causa de sua doutrina e por ser portador da Verdade que incomodava muita gente.
Se analisarmos bem, Sua morte na Cruz não era o que devia trazer Salvação, e sim a Verdade que Ele outorgou à humanidade através de Sua Palavra!
Porém, a Verdade, outorgada por Ele à humanidade, desagradava e encolerizava os que eram chefes da Religião, porque lhes abalava fortemente a influência.
Assim acontece hoje em tantos lugares. A humanidade não mudou.
Dalva Molina Mansano
21.03.2016