TURBILHÃO DE SENTIMENTOS.
Há várias noites que o meu sono insiste em se perder no tic-tac das horas, fazendo sobrar tempo, ou então, encompridar as madrugadas. Não sei se fico chateada, ou feliz, pois tenho aproveitado esses momentos para colocar meus pensamentos em dia. Se bem que, ultimamente, eles não têm sido tão legais... Ando meio borocoxô.
Hoje, em especial, estou me sentindo assim... Desde muito cedo, a tristeza acenou-me um olá, alertando-me de que o dia não seria dos melhores. Como é difícil lidar com a ausência de entes queridos!
Só agora percebo a força dos sentimentos, e como são capazes, de nos afetar em determinados momentos e situações da nossa vida. Um só sentimento, invasivo e avassalador, poderá desencadear outros tantos durante o seu efêmero “estar”, complicando o nosso dia a dia.
Ele vai, meio que abrindo lacunas em nosso “EU”, impondo sentimentos variáveis, trazendo a tona situações, a priori, sem soluções. Assim sendo, um verdadeiro caos se forma em nossa mente, resultando num vazio imenso e numa dor latente, só aplacada através de lágrimas. Nesses momentos, a sensação de impotência, em não saber administrar essa dor, faz com que tudo se desmorone e a fragilidade nos abata.
Bem que tentei sublimar cada um dos que vieram chegando, devagarzinho, e abrigando-se em meu peito tão sofrido. Quando dei por mim, já estava aos prantos e, o pior, agindo como uma criança desprotegida e carente de colo.
Chorei copiosamente, não nego. Tristeza, saudade, impotência, mágoa, sensação de abandono, estes foram alguns dos muitos sentimentos que me atormentaram nessa manhã. Se fosse tomar qualquer atitude nesse momento, sei que o arrependimento não tardaria. Mas, passado o choro, fungados e os suspiros, aos poucos fui acalmando o meu coração.
O mais interessante de tudo isso, é que minhas lágrimas conseguiram catalisar todo o sofrimento vivido, e aos poucos, fui descortinando, através dos cílios ainda molhados, o brilho dos meus olhos, frutos das lembranças, das alegrias vividas, dos momentos lúdicos, das situações difíceis, mas superadas, dos ensinamentos aprendidos, em fim, estava calma!
Aos poucos fui retomando as rédeas das emoções e a razão assumiu o seu devido lugar. Percebi que a tristeza, que vai dentro de mim, nesse momento, resulta de uma lei natural a qual jamais mudarei, portanto, aceitá-la, é o melhor que tenho a fazer. Quanto aos demais sentimentos aflorados naquele instante, com certeza, foram extensões da minha dor, que os fizeram maiores e mais complicados, aos meus olhos.
Analisando friamente cada situação passada, hoje pela manhã, vejo o quanto fui egoísta e como somos frágeis, quando nos deixamos levar pelo negativismo, diante das intempéries da vida.
Enfim, amanhã será um novo dia, não sei o que me aguarda, mas tenho a certeza que as experiências de hoje, fortaleceram-me. Os sentimentos estarão presentes, é claro, são eles que dão o verdadeiro sentido da vida!!!
Há várias noites que o meu sono insiste em se perder no tic-tac das horas, fazendo sobrar tempo, ou então, encompridar as madrugadas. Não sei se fico chateada, ou feliz, pois tenho aproveitado esses momentos para colocar meus pensamentos em dia. Se bem que, ultimamente, eles não têm sido tão legais... Ando meio borocoxô.
Hoje, em especial, estou me sentindo assim... Desde muito cedo, a tristeza acenou-me um olá, alertando-me de que o dia não seria dos melhores. Como é difícil lidar com a ausência de entes queridos!
Só agora percebo a força dos sentimentos, e como são capazes, de nos afetar em determinados momentos e situações da nossa vida. Um só sentimento, invasivo e avassalador, poderá desencadear outros tantos durante o seu efêmero “estar”, complicando o nosso dia a dia.
Ele vai, meio que abrindo lacunas em nosso “EU”, impondo sentimentos variáveis, trazendo a tona situações, a priori, sem soluções. Assim sendo, um verdadeiro caos se forma em nossa mente, resultando num vazio imenso e numa dor latente, só aplacada através de lágrimas. Nesses momentos, a sensação de impotência, em não saber administrar essa dor, faz com que tudo se desmorone e a fragilidade nos abata.
Bem que tentei sublimar cada um dos que vieram chegando, devagarzinho, e abrigando-se em meu peito tão sofrido. Quando dei por mim, já estava aos prantos e, o pior, agindo como uma criança desprotegida e carente de colo.
Chorei copiosamente, não nego. Tristeza, saudade, impotência, mágoa, sensação de abandono, estes foram alguns dos muitos sentimentos que me atormentaram nessa manhã. Se fosse tomar qualquer atitude nesse momento, sei que o arrependimento não tardaria. Mas, passado o choro, fungados e os suspiros, aos poucos fui acalmando o meu coração.
O mais interessante de tudo isso, é que minhas lágrimas conseguiram catalisar todo o sofrimento vivido, e aos poucos, fui descortinando, através dos cílios ainda molhados, o brilho dos meus olhos, frutos das lembranças, das alegrias vividas, dos momentos lúdicos, das situações difíceis, mas superadas, dos ensinamentos aprendidos, em fim, estava calma!
Aos poucos fui retomando as rédeas das emoções e a razão assumiu o seu devido lugar. Percebi que a tristeza, que vai dentro de mim, nesse momento, resulta de uma lei natural a qual jamais mudarei, portanto, aceitá-la, é o melhor que tenho a fazer. Quanto aos demais sentimentos aflorados naquele instante, com certeza, foram extensões da minha dor, que os fizeram maiores e mais complicados, aos meus olhos.
Analisando friamente cada situação passada, hoje pela manhã, vejo o quanto fui egoísta e como somos frágeis, quando nos deixamos levar pelo negativismo, diante das intempéries da vida.
Enfim, amanhã será um novo dia, não sei o que me aguarda, mas tenho a certeza que as experiências de hoje, fortaleceram-me. Os sentimentos estarão presentes, é claro, são eles que dão o verdadeiro sentido da vida!!!