O ACIRRAMENTO POLÍTICO. O DIA SEGUINTE.

AS REGRAS CONSTROEM OS MUROS. Vivemos em cidadela de normas, ainda que delas não tenhamos consciência plena.

Os homens criaram os freios e as normas para conviverem. São os muros que construíram o que se chama cidadania nos Estados que são as nações politicamente organizadas.

Vivemos dentro desses muros, “intra muros”.

A escalada dos muros traz reflexos. Cada um entende de sua forma as barreiras, os muros, e se foram ultrapassados ou não nos fenômenos sociais segundo a história.

Passamos por um desses episódios que são visíveis. Um dos mais fortes de nossas páginas políticas.

Há o que você acredita e o que é forçado a acreditar segundo conveniências e necessidades próprias e de várias forças atuantes.

Tudo isso é avaliável e gera considerações e abordagens diversas. Se instala um perigoso acirramento de consequência sempre indesejada.

A sociedade congrega diferenças, é o foco da normalidade da expressão legítima que se expressa e é garantida no estatuto maior da cidadania, a Constituição. Nada é bom até que esteja terminado.

O que se espera é que todos são brasileiros e que a paz deve presidir o rumo e o desfecho do dia subsequente ao término da ebulição em que se vive.

Devemos crer nisso e assim conceder. A concessão que a humanidade sem encontrar ao menos procura deve ser o objetivo principal, a harmonia social.

Todos têm sua razão, de par com suas necessidades e compreensões, e ainda que umas contradigam e censurem outras, devem se estabelecer no leito da paz.

A paz política que se escora na paz jurídica é a única forma de convívio minimamente civilizado.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/03/2016
Reeditado em 20/03/2016
Código do texto: T5579374
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