KANT E O ENTENDIMENTO.
Um pouco do entendimento em Kant, sempre fator de crescimento que abre as portas do possível e da experiência.Fatores sem mergulho no vazio.
Kant decifrou a antinomia diferençando claramente planos dos "fenômenos" onde se insere também o entendimento, sustentado na sensibilidade.
Não há nada sem causa antecedente. Acaba assim de certa forma a liberdade para entender o que não é que se pensa ser. Existem outras verdades? Verdades libertas? São os "noumenos".
Os noumenos são os planos relativos das coisas como são em si e estão postas. Seria possível então confrontar com a necessidade de causa antecedente. Não estariam ligados causa e efeito.
Haveria espaço para verdade nesse plano; noumenos. É a verdade em si, liberta amplamente, vive em si.
Conceitualmente o que parece para uns está desgarrado dos fenômenos onde a causalidade como em tudo é necessária, veste-se de necessariedade.
Chegamos assim aos noumenos, outro plano, uma verdade de apreensão de uns que é antinomia na razão pura Kantiana.
É o idealismo transcendental de Kant.
É a ilusão da razão que alguns, muitos ou poucos podem abraçar,consagrar, pretender. Mera suposição para além dos limites da experiência, o realismo transcendental Kantiano.
Concepção ingênua que prevalece em tantos e tantos entendimentos visíveis, alegorias, entidades ideais vistas como se fossem reais.
O que podemos conhecer ou não estabelece-se na experiência, na escola empírica, e confina nossa razão aos estritos limites da experiência possível. Mas é o que satisfaz a sensibilidade e não dá asas ao desconhecido sem causa. É preciso avaliar planos antes de estabelecer conhecimentos na suposição.