KANT E O ENTENDIMENTO.

Um pouco do entendimento em Kant, sempre fator de crescimento que abre as portas do possível e da experiência.Fatores sem mergulho no vazio.

Kant decifrou a antinomia diferençando claramente planos dos "fenômenos" onde se insere também o entendimento, sustentado na sensibilidade.

Não há nada sem causa antecedente. Acaba assim de certa forma a liberdade para entender o que não é que se pensa ser. Existem outras verdades? Verdades libertas? São os "noumenos".

Os noumenos são os planos relativos das coisas como são em si e estão postas. Seria possível então confrontar com a necessidade de causa antecedente. Não estariam ligados causa e efeito.

Haveria espaço para verdade nesse plano; noumenos. É a verdade em si, liberta amplamente, vive em si.

Conceitualmente o que parece para uns está desgarrado dos fenômenos onde a causalidade como em tudo é necessária, veste-se de necessariedade.

Chegamos assim aos noumenos, outro plano, uma verdade de apreensão de uns que é antinomia na razão pura Kantiana.

É o idealismo transcendental de Kant.

É a ilusão da razão que alguns, muitos ou poucos podem abraçar,consagrar, pretender. Mera suposição para além dos limites da experiência, o realismo transcendental Kantiano.

Concepção ingênua que prevalece em tantos e tantos entendimentos visíveis, alegorias, entidades ideais vistas como se fossem reais.

O que podemos conhecer ou não estabelece-se na experiência, na escola empírica, e confina nossa razão aos estritos limites da experiência possível. Mas é o que satisfaz a sensibilidade e não dá asas ao desconhecido sem causa. É preciso avaliar planos antes de estabelecer conhecimentos na suposição.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/03/2016
Reeditado em 10/10/2017
Código do texto: T5578982
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