Folhetim - Três Noites de Paixão - IV

Na primeira semana de julho, durante as férias escolares, as freiras do colégio foram chamadas pela ordem para um seminário no Recife. Sairam na terça-feira. A propfessora ficou sozinha no colégio. Ia aproveitar esses dias para datilografar a sua monografia.

Isolada no seu quarto ela trabalhava com afinco. Estava satisfeita como seu ttrabalho. Enquanto datilografava ela pensava, fascinada, na coragem, determinação e talento daquele homenzinho de Pesqueira. Numa cidade tão religiosa, numa época em que os preconceitos e tabus eram mais fortes e o coronelismo e conservadorismo eram ainda mais agressivos dio que hoje, ele se insurgira contra o status quo e contra a religião, fustigava o governo, afrontava os poderosos, enfim, combater um combate desigual com uma única arma: a palavra. Um homem desses, pensva, merecia a atenção de grandes historiadores e nao de uma simples professora de colégio do interior.

Na sexta-feira, como de costume, André chegou à tarde na casa dos av´sos. Baquele dia choveu muito, uma chuva persistente e que não era normal em julho. A sa avó, na hora que a chuva estava mais forte, disse ao marido: "Com essa chuva não vou poder levar o doce de figo que fiz para a professora Lúcia, a coitadinha está sozinha no colégio, o jeito é deixar para amanhã". Curioso, André perguntou a razão dela estar sozianha e recebeu a informação da viagem das freiras.

A chuva continuou forte. Em dado momento, à notinha, King, o cachorro do avô, começou a latir. Ele estava num quartinho que havia nos fundos do quintal. André resolveu soltá-lo. Isso, pensou, o acalmaria e ele nçao incomodaria os avós que já haviam se recolhido a seu quarto. Quando chegou ao muro e soltou o cachorro ele não se acalmou, o rapaa tentou alisar a sua cabeça mas ele o repeliu. Aí André resolveu abrir o portão para dar a entender que ia levá-lo a passear comosempre fazia, mas o resultado foi que King disparou pelo portão e entrou no beco que separava a casa do colégio das freiras, entrou pelo portão do muro do colégio que estava apenas escorado. André surpreso, com a corrente do cachorro nas mãos, pensou imediatamente na poofessora que estava sozinha no colégio, temeu que King pudesse assustá-la, e do jeito que estava, só de calção e descalço, entrou correndo no colégio, procurou no pátio e nada,então ouviu um choro no primeiroandar, viu uma porta aberta numa das entradas do colégio,ficou aflito pensando que o cahorro pudesse ter entrado por ela e subido para o primeiro andar. Não teve dúvida: subiu correndo osbatentes que davam para o primeiro andar, viu a porta de um quarto aberta,entrou e se deparou com uma cena incrível: a professora em cima de um birô, aterrorizada, euqanto King olhava para ela calmo, sem latir, como se estivesse se divertindo. A primeira providência de André foi passar a corrente no cachorro e levá-lo para o andar de baixo e de lá para o quintal de casa onde ele ficou calmo. A chuva havia diminuído. André ainda hesitou em voltar,mas vira a professora em pânico, desesperada, aí voltou correndo ao quarto dela que estava do mesmo jeito, em cima do birô. Ele a olhou detidamente, ela estava vestida com um robe de algodão, o cabelo despenteado e molhado. Devido ao robe estar entreaberto, as coxas dela estavam à mostra, roliças, os seios da mesma forma, visíveis e empinados. EDle começou a ficar perturbado, mas precisava ajudá-la. Ele acercou-se dela e disse que ficasse tranquila que o cachorro não estava mais ali, ela então conseguiu balbuciar: "André,me ajude pelo amor de Deus!". E desabou nos brços do rapaz, agarrou-se a ele soluçando que nem uma criança, aquelas carnes trêmulas roçando e se atritando como seu corpo excitou-o ainda mais, ele se sentia constrangido por não estar conseguindo se controlar, aí disse que ia alevá-la para a cama. Levou-a nos braços e deitou-a afastando metade das folhas de papel datilografado que estavam em cima da cama, mas no instante que soltou-a o robe se abriu todae ela ficou intgeuiramente nua, não estava usando nada or aixo, tinha saído do banho quando o cachorro aparecera. O rapaz vendo aqele corpo maravilhoso, objeto de tantas fantasias suas, ali na sua frente, à sua mercê, ah!, não estava aguentando aquela situação, estava excitado demais, mas não tinha o direito de abusar dela, pensava. Então disse para disfarçar o que sentia, para fugir dali: "Professora, se acalme, vouchamar minha avó para lhe dar um remédio, fique tranquila". Mas aí, para sua surpresa, ela lhe pediu com uma voz que não era mais a da mulher desesperada e aterrorizada, era uma voz rouca e sensual, de mulher carente, voz de desejo, os seios dela arfavam,as narinas se contraiam, ela disse: "Vá não, André, não precisa, venha cá, me abrace forte, fique comigo. Venha!". Ele atendeu ao apelo, abraçou-a, rolaram na cama por cima do restante das folhas da monografia sobre Zeferino Galvão, beijaram-se e se amaram sem pensar noutra coisa a não ser dar vazão ao desejo. Sabiam que era aquilo que queriam, o destino concedera-lhes aquela oportunidade,convinha, pois, aproveitá-la damelhor maneira possível.

- Continua -

P.S. Amanhã divulgo o final. Obrigado a Angie, Maria Mineira, Norminha, Maria Araújo, Alice, Humberto... Vão desculpando as besteiras e erros crassos de ortografia e normas gramaticais. Sou um mobral. Abraço.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 19/03/2016
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