AOS QUE LEREM

Ei, você aí, reflita…

De que serve a história, se não formos parte intervencionista nela? Se enquanto protagonistas dela não a vivermos intensamente?

Do que adianta vociferarmos aglutinados verbetes de amor à democracia e ao despertar de uma consciência política, se não rompermos a linha do ideológico e avançarmos rumo à consumação da guerra de nossas vidas? Pois, a sua e a minha vidas não são joguetes em tabuleiros partidários. Há muito mais de valoroso na vida do que nos interesses políticos pessoais desses terroristas políticos.

O clichê: o povo brasileiro é burro, não me permito a mim. Porque não compactuo com essa desmoralização política que atenta contra à dignidade passada a mim, por toda uma vida doada à honestidade e ao trabalho, pelos meus pais. Pelos meus avós. Por minha avó que trabalhou toda a vida como lavadeira para sustentar meu pai. Mas não se permitiu prostituir.

Essa praga chamada corrupção que se instalou no cenário político-partidário do Brasil ameaça acabar de vez com a valorização do ser humano enquanto fazedor de boas e eficazes políticas. Tendo em vista que já não se acredita mais nas pessoas que visam ascender a cargos dessa natureza. Já estão cansados todos os que ouvem esses discursos de “veludo” oriundos diretamente dos mais notáveis enchedores de linguiça. Porque as falas deles já não falam mais nada.

O que será que se passa na cúpula do poder que, quando o homem chega lá, não consegue mais se lembrar dos dias de sua humildade? Os que passaram por lá, ou até mesmo fizeram parte dos bastidores, disseram: “Queres conhecer o homem, dá-lhe poder”. Isso, o poder. Sabemos que ele é quem corrompe toda a humanidade.

Passamos por vários períodos históricos e a história se fez, e os sistemas de governos fizeram-se. A Monarquia e o poder centralizador, lá a corrupção uma vez instalada, fadada a acontecer, torna-se muito perigosa. Pois há um que é “dono” de tudo.

Um quase Parlamentarismo, esse talvez um bom caso a se pensar para o Brasil. Pois com a comprovação de irregularidades, dissolve-se o poder e novas eleições são chamadas.

O Presidencialismo (confesso que estou frustrado quanto a ele), esse qual vivemos, atolado em mentiras e imoralidades no qual o Presidente tem poder pra nomear seus ministros. Resultando no que já sabemos: Lula empossado num dos ministérios a fim de se livrar das investigações, e manter-se sob o tão falado foro privilegiado. E nós, os desprivilegiados, assistimos a tudo de mãos atadas. Esse realmente é um prato cheio para as manobras políticas e desvios de conduta.

Bom, tornando a falar mais um pouco do Parlamentarismo… Não seria essa a solução para o Brasil? Nele o parlamento escolhe um Chanceler, ou um Primeiro ministro e toca-se o barco. Constatando-se alguma falha, desfaz-se o governo e novas eleições são chamadas, a democracia é respeitada e, creio, os casos de corrupção; cada vez mais escassos. Enfim, deixo as convicções políticas de lado.

Voltando à discussão, o mal sempre estará na ganância pelo poder. Isso é, lamentavelmente, o que está enraizado no ser humano de/com más pretensões. Mas o que fazer para acabarmos de uma vez por todas com essa situação? Não há resposta para isso, até que um dia alguém com coragem suficiente de quebrar todos esses paradigmas, todo o senso comum, toda estatística negativa, possa enfim; mudar tudo. Porém, onde estará esse ser humano?

Não quero e não pretendo com esse discurso causar algum tipo de comoção. Tampouco alcançar os corações de tantos críticos vazios por aí que, mais se inflam em suas oratórias, que realmente oferecem algo de consistente e verdadeiro (ojala). Mas cansado como muitos estão, ainda faço uso de uma boa faculdade mental e do direito de me expressar a fim de convocar você a buscar a mudança por intermédio de sua força. Porque você é forte. Você é o Brasil e o Brasil somos nós e só nós podemos ser o progresso. Pois o homem que só almeja o poder, não é capaz de nos representar.

Sendo assim, lutem, povo brasileiro! Não permitamos que partido “A” ou partido “B” digam como devemos proceder. Eles não são a maioria. Não se desgastem defendo: fulano, beltrano e sicrano. Política não se faz com seis ou meia dúzia. É de ti que emana a força, o poder. Se observarmos que algum político não cumpriu com as obrigações dele, saquemo-lo do poder. Façamos um rodízio presidencial etc., eleitores! Até que esse ser humano que se proponha a fazer a diferença, dê-nos o orgulho de podermos dizer que somos brasileiros. Porque, ultimamente, é vergonhoso assim falar.

Ei, onde estará esse ser humano?

Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 18/03/2016
Reeditado em 18/03/2016
Código do texto: T5577403
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