O OLOR E O ODOR
Crônica de:
Flávio Cavalcante
 
 
 
     Como é gostoso poder sentir as mensagens transmitidas pela natureza através dos nossos sentidos. Com o olfato apurado conseguimos distinguir o que é o bom e o ruim nas essências produzidas pela natureza.

     É de uma perfeição gigantesca à nossa concepção carnal que vai às barreiras de quase uma impossibilidade de descrição o fato de como se processa essa sensação. Não é magia e nem ilusionismo. Tudo de forma simples e natural. Coisas de uma criação perfeita. Aí está a prova maior de algo além de nossa consciência e entendimento.
 
     Deus representando o olor aquilo que nos compraz. O diabo representado pelo odor aquilo que nos faz mal e nos remete a estar o mais afastado possível.
 
     Outra forma da natureza mostrar que o bem e o mal andam lado a lado. O Olor tirado das flores traz uma sensação aprazível para a nossa alma. O olor representa o amor incondicional e o odor repugna a alma e repulsa como a sensação do ódio. Aliás, tudo que é bom e ruim estão representados nesses dois exemplos.
 
     O ser humano é uma máquina perfeita, pronta para receber comandos. Quando o nosso cérebro recebe a informação do olor a resposta do prazer é imediata a sensação de fluidos bons pairam no ar. Quando o comando é adverso é estupefata a reação de repugnância. É desagradável viver sentindo odor. A sensação é que o mal parece estar presente em toda a nossa esfera e não faz parte do contexto daquilo que chamamos de normal.
 
     Ambas as formas traduzem uma amostra que devemos atrair o bem e afastar o mal. Então que venha mais olor para as nossas vidas e que o odor permaneça afastado e que tenhamos nessa lição da natureza a consciência de atrair o que é bom e afastar o que de fato é maléfico para o nosso crescimento espiritual.
 
     Se o olor é aprazível e representa o bem aquilo que nos satisfaz, por que não plantamos jardins floridos para distribuirmos para outrem aquilo que nos faz bem? Assim estamos cumprindo a nossa missão com glamour, fazendo o bem sem olhar a quem. É dando para aquele o que gostaríamos que eles dessem para nós.
 
Flávio Cavalcante
Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 16/03/2016
Código do texto: T5575819
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