Os poderosos vendedores.
Nos finais de tarde, com sol, tempo frio ou meio chuvoso, um carrinho todo pintado de vermelho, fica naquela esquina. Seu dono, um jovem de no máximo quarenta anos, ali está sempre impecável com um jaleco branquíssimo. Ele vende milho verde cozido na hora, pamonha e curau. O bom aroma atrai quem por lá passar, e todos compram e se deliciam. Também já notei que bem mais tarde, lá pelas oito da noite, o mesmo carrinho se estaciona em outra esquina. Uma simpática senhora com seus sessenta anos, toda vestida de branco e usando um belo turbante também branco, atende a boa freguesia. Uma noite, eu fui até ela e disse que gostava da pamonha que ela fazia, e que sempre comprava com seu filho. Ela ouviu o que lhe disse, e agradeceu. Com olhos brilhantes e um sorriso nos lábios falou: "Ele não é meu filho, é meu marido." Fiquei meio atrapalhada, respirei fundo, mas consegui sair bem da situação, ao dizer: "Que poderosa você é!"
Nos finais de tarde, com sol, tempo frio ou meio chuvoso, um carrinho todo pintado de vermelho, fica naquela esquina. Seu dono, um jovem de no máximo quarenta anos, ali está sempre impecável com um jaleco branquíssimo. Ele vende milho verde cozido na hora, pamonha e curau. O bom aroma atrai quem por lá passar, e todos compram e se deliciam. Também já notei que bem mais tarde, lá pelas oito da noite, o mesmo carrinho se estaciona em outra esquina. Uma simpática senhora com seus sessenta anos, toda vestida de branco e usando um belo turbante também branco, atende a boa freguesia. Uma noite, eu fui até ela e disse que gostava da pamonha que ela fazia, e que sempre comprava com seu filho. Ela ouviu o que lhe disse, e agradeceu. Com olhos brilhantes e um sorriso nos lábios falou: "Ele não é meu filho, é meu marido." Fiquei meio atrapalhada, respirei fundo, mas consegui sair bem da situação, ao dizer: "Que poderosa você é!"