O TRISTE FIM II (“diabetscorruptiva.`s”)

Comentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2016/03/para-tomislav-r.html

para Tomislav R. Fermenick, escritor, economista e professor potiguar.

As novas denúncias do senador afastado do PT, Delcídio do Amaral, injetou gasolina na veia da “diabetscorruptiva.`s” incendiando ainda mais a corrupção sistêmica que envolve políticos de quase todos os partidos, respingou até na alta corte do Brasil, o STT e deixou o Ministro da Educação e senador do PT, Aloísio Mercadante embrulhado em frágeis lençóis, que pode se rasgar a qualquer momento e seja exonerado. Pode também ter sido só uma estratégia de defesa do ex-líder da presidente Dilma Rousseff, no Senado. Mas também pode não ter sido nada disso. E tudo precisa ser investigado. Na denúncia premiada e aceita do senador sobrou para lideres políticos de diversos partidos, inclusive do Senador Aécio Neves, do PSDB, o que disputou o segundo turno com a atual presidente e se diz líder da oposição no Senado.

Sorrindo e feliz ou triste e se revirando no túmulo deve estar o jornalista Paulo Francis, por saber suas denúncias feitas contra os diretores da Petrobras, ainda no Governo de Fernando Henrique Cardoso, que usariam os bancos Suíços para lavar dinheiro desviado da Estatal, é maior e mais complexa do que denunciara. Não acompanhei as manifestações porque a frágil saúde e remédios antibióticos e dopantes que tomo há 14 anos, não me permitiram que fosse. Elas transcorreram de forma democrática, ordeira, sem incidente. Mas, se tivesse comparecido, não gritaria “fora Dilma, fora PT” ou pediria a prisão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, nem exibiria bonecos mostrando o Lula com roupa de presidiário. Nada disso! Compareceria para protestar e exigir um Brasil politicamente ético, respeitoso e moral. Também pediria celeridade nos julgamentos contra políticos envolvidos em corrupção. Com mais de 37 partidos registrados no STF, não há mais como separar oposição ou situação, de forma clara e visível. Hoje, existe só quem está governo e em todos os outros que querem governar também. Eles se juntam sem qualquer critério ideológico, pragmático ou programático e formam dois grandes blocos no final e repartindo fatias do bolo do poder, mesmo que para isso prometam, invendem, denunciem e se envolvam em corrupção.

O Brasil ente contaminado pela “diabetscorruptiva`s”, doença incurável, que precisa ser tratada todos os dias com remédios amargos e muitas vezes doloridos, como os antibióticos que passei a tomar. Tenho consciência e seria hipócrita de minha parte se acreditasse que a “diabetscorruptiva`s” acabaria, com a “Operação Lava Jato”, comandada pelo juiz federal do Paraná, Sérgio Moro. No máximo, talvez ficasse estabilizada, como agora me encontro, mas não curada totalmente não seremos, eu e nem a “diabetscorruptiva`s”. No artigo “O Triste Fim”, uma análise seria, profunda realizada pelo escritor professor de economia natalense, Tomislav R. Fermenick, ((http://brasilemversos-am.blogspot.com.br/2016/03/o-triste-fim-por-tomislav-r-femenick.html), ele garante que todas “as revoluções são transformações radicais, que geralmente acontecem de forma violenta, alterando as estruturas políticas, econômicas e sociais de um país. Excepcionalmente, algumas ocorrem de forma pacífica. Essas, via de regra, no decorrer de décadas; poucas, muito poucas, no espaço de só alguns anos”.

No caso do PT, contra o qual os 6 milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, porque não soube dar continuidade aos programas sociais de inversão dessa pirâmide, iniciada pelo seu antecessor. Em parte, devido à crise econômica que fez ressurgir do túmulo a devoradora inflação. Também porque a inversão foi feita de forma muito rápida e agora as elites não o querem mais o PT no comando do país. Se tivesse comparecido às manifestações pediria, também, uma profunda reforma moral na estrutura da sociedade, defenderia o cumprimento verdadeiro da palavra “cidadania”, com o princípio de que onde termina o meu direito, começa o do outro, mas isso só se dará a longo prazo, se a Educação merecer atenção do Governo Federal, com escolas voltadas à inclusão qualitativa, representados em aprovações meritórias, e não só quantitativas, contada em números, como se fosse meros números aleatórios. “Não se joga pedra contra árvore que não produz frutos”, aprendi na vida. O deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara e o senador Renan Calheiros, presidente do Senado, estão conseguindo adiar seus inquéritos. Outros deputados e senadores também.

Contudo, depois da assepsia que o juiz Sérgio Moro está promovendo através da “Operação Lava Jato”, comandada pelo magistrado federal Sérgio Moro, que comanda as investigações, máximo, a “diabetscorruptiva.`s”, ficaria estabilizada, como me encontro agora, depois de 14 anos de tratamento médico constante, sofrendo efeitos colaterais com dores e queimações, apesar de tomar os antibióticos com suco de couve puro, batido no liquidificador. No caso específico das transformações promovidas na pirâmide social, pelo do PT, contra o qual os 6 milhões de brasileiros que foram às ruas pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula, que começou a invertê-la. Porém, ela ocorreu de forma muito rápida, apressada, açodada e agora a elite social não o quer mais o partido no comando do país. Se tivesse comparecido às manifestações, também pediria, uma profunda reforma moral na estrutura da sociedade porque “não se joga pedra contra árvore que não produz frutos”, aprendi ao longo da vida. O deputado Eduardo Cunha, está usando artifícios do cargo de presidente da Câmara, não muito exemplares à sociedade para protelar o máximo possível o pedido de perda de mandato que tramita contra ele, na Comissão de Ética, desde outubro do ano passado. O senador Renan Calheiros, presidente do senado, é outro denunciado e investigado pelo STF. Pediria a saída dos dois, também e de todos os outros políticos com problemas pendentes com a Justiça e os que já foram condenados e estão recorrendo de suas condenações! A sofrível condução da economia pela presidente Dilma Rousseff. A economia destrambelhada e sem rumo está massacrando os brasileiros, por ter destinado dinheiro para onde não podia e, apresentado orçamento deficitário para ser aprovado, contando com a volta da CPMF, promessa de campanha que a CPMF que não o faria. Essas contradições estão levando ao descredito do PT e pode prejudicar a todos os candidatos que pretendem disputar eleições pela legenda. Faltou habilidade política e recursos financeiros para dar prosseguimento aos programas, sem desorganizar toda a economia do país.

Se será ético ou moral nomear o ex-presidente da República para ministro do Governo Dilma, Rousseff, lembro declaração inflamada de 1988, pronunciada pelo sindicalista Lula aos seus “companheiros metalúrgicos” em greve no ABC paulista, quando profetizou: “No Brasil, quem rouba pouco é preso; quem rouba muito vira ministro”.

“O povo (que) votou no ex-operário na busca de um futuro melhor, em que houvesse menos desigualdade econômica e social, com os trabalhadores deixando o limbo dos excluídos e, finalmente, adentrando no campo dos beneficiados na partilha dos bens produzidos pela sociedade. O simples pensar de um representante do PT no Palácio do Planalto era, ao mesmo tempo, o temor das elites e o sonho das massas”, escreveu Tomislav R. Fermenick.

Concluo a crônica pedindo permissão do escritor poriguar para usar a frase que escreveu no final de seu artigo O TRISTE FIM: “quem acreditou e votou no PT não merecia isso”.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 16/03/2016
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