Amor
É fascinante como o amor transforma as coisas. Principalmente aquele amor primeiro, aquele amor adolescente. As paredes da casa podem estar apenas no reboque. Quem está amando a verá com a mais bela pintura que se possa ter. O carro pode ser um carro bem velhinho, que há muito já não se paga IPVA, mas para quem está amando é como se estivesse andando no melhor carro da última geração. O dia pode ser um daqueles dias chuvosos, tempo inteiramente nublado, que nos impossibilita até de sair de casa. Mas para quem ama, os pensamentos atravessam qualquer condição climática para estar, ainda que em pensamento, ao lado do ser que tanto se ama.
Pode-se inclusive, uma simples folha de papel de pão toda amassada se transformar na mais bela carta de amor possível. A mais horrível caligrafia ser a mais bela das letras que alguém lê ou escreve. Pode aquele jardim, outrora nem ao menos notado, ser o recanto, o refúgio, o provedor de algum presente que não custa dinheiro nenhum.
Pode fazer a ida para a escola, antigamente chata, sem sentido, aquele ir por ir, no momento mais esperado, mais aguardado do dia. Pode transformar aquele prato de arroz e feijão e aquele ovinho frito na mais saborosa de todas as refeições. Pode mudar o voo de um pássaro, outrora nem visto, numa coreografia espetacular, digna de ser apreciada.
Pode-se tudo. Ou ás vezes nada. Porque, se por acaso o amor acaba, volta tudo ao normal. A casa, o carro, o dia, a folha de papel, a caligrafia, o jardim, a escola, o prato de arroz e feijão e o ovo frito, assim como o voo do pássaro.
O amor é essa espada de dois gumes. E está sempre afiada. De um lado ou do outro.
É fascinante como o amor transforma as coisas. Principalmente aquele amor primeiro, aquele amor adolescente. As paredes da casa podem estar apenas no reboque. Quem está amando a verá com a mais bela pintura que se possa ter. O carro pode ser um carro bem velhinho, que há muito já não se paga IPVA, mas para quem está amando é como se estivesse andando no melhor carro da última geração. O dia pode ser um daqueles dias chuvosos, tempo inteiramente nublado, que nos impossibilita até de sair de casa. Mas para quem ama, os pensamentos atravessam qualquer condição climática para estar, ainda que em pensamento, ao lado do ser que tanto se ama.
Pode-se inclusive, uma simples folha de papel de pão toda amassada se transformar na mais bela carta de amor possível. A mais horrível caligrafia ser a mais bela das letras que alguém lê ou escreve. Pode aquele jardim, outrora nem ao menos notado, ser o recanto, o refúgio, o provedor de algum presente que não custa dinheiro nenhum.
Pode fazer a ida para a escola, antigamente chata, sem sentido, aquele ir por ir, no momento mais esperado, mais aguardado do dia. Pode transformar aquele prato de arroz e feijão e aquele ovinho frito na mais saborosa de todas as refeições. Pode mudar o voo de um pássaro, outrora nem visto, numa coreografia espetacular, digna de ser apreciada.
Pode-se tudo. Ou ás vezes nada. Porque, se por acaso o amor acaba, volta tudo ao normal. A casa, o carro, o dia, a folha de papel, a caligrafia, o jardim, a escola, o prato de arroz e feijão e o ovo frito, assim como o voo do pássaro.
O amor é essa espada de dois gumes. E está sempre afiada. De um lado ou do outro.