Sou coxinha

Esse é o apelido pejorativo criado pela esquerda para designar os mauricinhos ou os que são contra a gestão comunista do estado brasileiro.

Sou coxinha ha muito tempo, mas não sabia que havia uma designação tão acertada para quem é do contra, que trabalha de sol a sol e que estuda e não quer explorar ninguém.

Não nasci coxinha, na verdade a maioria dos coxinhas não nasceu assim, a grande maioria veio trabalhando, estudando e evoluindo num País administrado perdulariamente por políticos profissionais que defendem os da sua espécie, que preparam seus sucessores para continuar mamando nas tetas do governo eternamente.

Há muitos coxinhas conscientes de sua posição, que tem uma individualidade marcante, que não se deixa levar por um discurso qualquer, que tem suas empresas e também bons empregos para conquistar um certo conforto. Comprar boas roupas, casa, carro, boas viagens, comer fora de vez em quando. Esses coxinhas pagam impostos e se revoltam de ver esse dinheiro ser consumido pela corrupção dos políticos profissionais.

Os coxinhas, além de pagar impostos em suas empresas, pagam impostos pelo consumo, altos impostos cerca de cinquenta por cento de impostos sobre todo o seu consumo. Os coxinhas tem um pensamento altruísta e contribuem com os Médicos Sem Fronteiras, Actionaid, pagam o dízimo em suas igrejas, compram rifas para ajudar igrejas e associações sem fins lucrativos e ainda compram cestas básicas para familias de baixa renda, já que nossos políticos ajudam suas próprias familias como se fossem baixa renda.

Os coxinhas pagam seus próprios planos de saúde, já que o governo brasileiro só dá o melhor plano de saúde do planeta terra, aos seus senadores, deputados, ministros e funcionários do primeiro escalão extensivo a todos os seus familiares. Cada um dessa classe privilegiada de políticos profissionais, custa cerca de quinze mil reais por mês para os coxinhas e demais trabalhadores e consumidores pagarem com seus impostos pelo consumo. Essa classe privilegiada é atendida nos melhores hospitais do Brasil e do Exterior, podem fazer o que quiserem até recuperar a virgindade e cirurgias estéticas íntimas, enquanto os coxinhas e os menos privilegiados tem que comprar seus próprios planos de saúde e ou morrer na fila do Sus.

Ser coxinha é motivo de muita alegria, pois mesmo assaltados e ofendidos diariamente por políticos e governantes esquerdistas incompetentes, conseguimos obter a nossa renda para sustentar à nossa família e a família do nosso próximo menos abastado.

Então, caros amigos, não me importo de ser coxinha, pois comecei do zero, arrumei meu primeiro emprego aos onze anos de idade, estudei na melhor escola pública no governo democrático militar brasileiro, onde havia Cartilha e aulas de Educação Moral e Cívica, aos dezoito anos servi o Exército Brasileiro por quinze meses, terminei o colegial e fui para a universidade, paga com o dinheiro do meu trabalho, não fiquei chorando minhas dificuldades e nunca precisei do dinheiro dos meus pais. Trabalhava de dia e estudava à noite. Nesse tempo eu nem sabia o que era ser coxinha. Casei-me e minha esposa que também começou do zero, trabalhando a partir dos nove anos de idade, também entrou na universidade e formou-se dois anos depois de mim.

Antes do general Figueiredo entregar o nosso País aos politicos profissionais em 1985, eu e minha esposa já estávamos formados e com bons empregos, conquistados por mérito. De 1985 para cá, foram trinta anos de governo democrático, diretas já. Fomos sugados por políticos de todo tipo e acabamos nas mãos dos esquerdistas nos útimos treze anos. O que ganhamos com essa última fase de governo democrático esquerdista? Um rombo enorme nas contas públicas, a formação de uma classe aristocrática esquerdista que está toda milionária e que nos chama pejorativamente de coxinhas.

Não me importo com a falta de respeito, pois tenho individualidade e sou multitarefa, sou capaz de realizar trabalhos simples e os mais complexos, não vou passar necessidades, pois acredito num Pai que tudo vê e no trabalho honesto, não preciso sugar o sangue de ninguém para me dar bem, não tenho vergonha de ser coxinha.

Um grande abraço aos coxinhas e até logo mais.