Nos golpes, os colaboracionistas
Contam que o estadista Getúlio Vargas, exímio político, era tão quanto experiente estrategista. Numa "roda de chimarrão", entre baforadas de charuto, comandava a conversa com tiradas e ironias sobre a vida política no país. Sabia o que acontecia, contudo, não escapou das ameaças de "impeachment"e de golpe. Também, desrespeitando-se a Constituição, dessa tendência cíclica de golpismo na América Latina não escamparam Juscelino Kubitscheck e João Goulart; para os três, o grito de guerra sempre foi o mesmo: Combater a corrupção. Getúlio Vargas se notabilizou em defesa das riquezas brasileiras, daí criou empresas nacionalistas, como a Petrobrás para cuidar do petróleo a que negavam existência, mas Monteiro Lobato, proclamando "o petróleo é nosso", sempre contradizia: Há petróleo; como se verifica, desde sua origem, a Petrobrás é perseguida e cobiçada por capitais estrangeiros...
Antes de ser levado a atirar no coração, Getúlio teria preferido golpistas a seus colaboracionistas: O golpista mostra a cara nas ruas, nos bares ou na mídia, ao abrir a boca, logo manifesta propósito de derrubar o "governo constituído"; já os colaboracionistas, saem furtivamente da roda de chimarrão às fileiras do golpe, sobretudo se a eventual mudança política lhes promete interesses e vantagens.
Durante a II Guerra Mundial, a França, invadida pelos nazistas, sofreu a decepção de ter filhos trocando entreguismo e colaboracionismo a Hitler por esses interesses e tais vantagens. Quando a Resistência Francesa e os Aliados expulsaram da França os alemães nazistas , mais de 160.000 franceses colaboracionistas e entreguistas foram a julgamento por terem se bandeado, durante a ocupação, para o lado dos invasores. Charles De Gaulle, à frente de uma França de "um após guerra" e em crise, procurou soluções e "não agravar a crise": Perdoou colaboracionistas, convidando-os à "unidade nacional"; exaltou os patriotas que combateram enquanto uma "nação de resistentes"; enfim, reconquistou os colaboracionistas , amou a pátria e reconstruiu a França.
Contam que o estadista Getúlio Vargas, exímio político, era tão quanto experiente estrategista. Numa "roda de chimarrão", entre baforadas de charuto, comandava a conversa com tiradas e ironias sobre a vida política no país. Sabia o que acontecia, contudo, não escapou das ameaças de "impeachment"e de golpe. Também, desrespeitando-se a Constituição, dessa tendência cíclica de golpismo na América Latina não escamparam Juscelino Kubitscheck e João Goulart; para os três, o grito de guerra sempre foi o mesmo: Combater a corrupção. Getúlio Vargas se notabilizou em defesa das riquezas brasileiras, daí criou empresas nacionalistas, como a Petrobrás para cuidar do petróleo a que negavam existência, mas Monteiro Lobato, proclamando "o petróleo é nosso", sempre contradizia: Há petróleo; como se verifica, desde sua origem, a Petrobrás é perseguida e cobiçada por capitais estrangeiros...
Antes de ser levado a atirar no coração, Getúlio teria preferido golpistas a seus colaboracionistas: O golpista mostra a cara nas ruas, nos bares ou na mídia, ao abrir a boca, logo manifesta propósito de derrubar o "governo constituído"; já os colaboracionistas, saem furtivamente da roda de chimarrão às fileiras do golpe, sobretudo se a eventual mudança política lhes promete interesses e vantagens.
Durante a II Guerra Mundial, a França, invadida pelos nazistas, sofreu a decepção de ter filhos trocando entreguismo e colaboracionismo a Hitler por esses interesses e tais vantagens. Quando a Resistência Francesa e os Aliados expulsaram da França os alemães nazistas , mais de 160.000 franceses colaboracionistas e entreguistas foram a julgamento por terem se bandeado, durante a ocupação, para o lado dos invasores. Charles De Gaulle, à frente de uma França de "um após guerra" e em crise, procurou soluções e "não agravar a crise": Perdoou colaboracionistas, convidando-os à "unidade nacional"; exaltou os patriotas que combateram enquanto uma "nação de resistentes"; enfim, reconquistou os colaboracionistas , amou a pátria e reconstruiu a França.