ADEUS, NANÁ VASCONCELOS!

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Faleceu Juvenal de Holanda Vasconcelos. Não sabe quem foi? Também era conhecido mundialmente por Naná Vasconcelos, nascido em 2 de agosto de 1944 e falecido em Recife, no dia 9 de março de 2016. Juvenal e Naná eram a mesma pessoa, mas Naná conseguia fazer percussão apenas usando o próprio corpo e suas mãos habilidosas. Ele não está mais entre nós porque Deus o chamou para fazer percussão ao seu lado para um grande show que dará no céu para os que o seguem e cumprem os preceitos da Bíblia.

Naná foi considerado o melhor percussionista do mundo pela revista americana “Down Beat”. Ganhou oito prêmios Grammy de Música e era uma autoridade mundial em percussão. Mas Naná se foi, levado por um câncer no pulmão. Mesmo doente, continuava cumprindo os compromissos da agenda e o último foi na Bahia. Ao voltar para Recife, foi internado no hospital da Unimed, em Recife, que considerou em humorada entrevista um “hotel de com uma ótima vista”. Passou 90 dias, recebeu alta e viajou para Bahia cumpriu uma agenda de show e voltou a se internar no mesmo hospital da Unimed, onde faleceu.

Naná, não o conheci, mas o admirava. Nos encontraremos um dia, em algum lugar nesse cosmos criado por Deus e teremos tempo e oportunidade para nos apresentarmos. Por que o Juvenal de Holanda Vasconcelos não esperou a Anvisa aprovar a fabricação das cápsulas de fostaetolamina para amenizar os efeitos do Câncer de Naná Vasconcelos? Por que a doença não esperou pela aprovação da Anvisa para produzir o medicamento? Será que Naná não quis esperar a aprovação porque tinha certeza que ainda demoraria muito tempo ou que não seria aprovada a produção em larga escala do medicamento que mobilizou até o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, que em nome de brasileiros que sofrem, decidiu assumir a luta e conseguiu vitórias importantes. Ah, Naná, por que sua doença não esperou para que você experimentasse esse remédio? Talvez você não morresse tão cedo, aos 71 anos, de câncer no pulmão! Ou tivesse falecido sem tantos efeitos colaterais.

“Não sou muito de idolatrias, mas fiquei em êxtase com a simplicidade do percussionista”, escreveu Lydia Lucia, em seu blog lydialucia.blogspot.com, com o título Naná Vasconcelos...TU MARACA!(http://lydialucia.blogspot.com.br). Em 2012 ela fez um vídeo com Nana de Vasconcelos. Famoso no mundo entrou no sem bater no camarim em que se encontrava o músico pernambucano, ainda se preparando para os ensaios que faria em seguida no “Parque Dona Lindu”. Concedeu entrevista e a convidou para subir com ele ao palco e dançou para Lydia Lucia que, agora, chora “a perda de um belo homem que me olhou, não me viu estrangeira, abraçou-me com o seu melhor, com o seu maior ORGULHO e cultura pernambucana. Mas Naná, há muito não representava somente a cultura pernambucana. É óbvio que sua regência dos tabuques dos maracatus na abertura do carnaval do Recife é impagável na memória de quem viu”. A blogueira abre seu escrito sobre a morte do percussionista com a frase do escritor José Saramago - “Há coisas que nunca se poderão explicar por palavras”. No caso da morte de Naná, a importância e a lacuna que Naná Vasconcelos deixará na música brasileira, nunca se poderá se explicar só por palavras!.

Vá em paz, Naná, fazer a percussão com seu corpo junto de Deus! Se não existirem muitos assessores inúteis como aqui no Governo, peço que diga a Deus que precisar de mim, pode vir me buscar também. Estou preparado e pronto para atender ao Seu chamado. Também para conhecê-lo, Naná e receber um abraço como o que você deu na companheira blogueira Lydia Lúcia. Mas vou pedir que você, ao dar-me o abraço esteja fazendo apresentação de percussão para Deus!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 09/03/2016
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