Isabel de Angola
As covinhas dela são um encanto, bem entalhadas, expressivas, dão-lhe expansão ao riso. E nem parece estar rindo nos dias atuais, muito embora seja a mulher mais rica do continente africano. É o que disse a revista Forbes, e não a Playboy - ou a Caras.
Caminhando para os 43 anos de idade, Isabel preside a empresa estatal angolano do petróleo, que adiante do diamante, é o esteio da economia angolana. Foi um presente irrecusável de seu papai, Eduardo dos Santos.
E dos santos parece advir-lhes a proteção mesmo. Eduardo governa Angola desde 1979 e enquanto ia consolidando seu poder sobre a economia e tudo mais da riqueza de seu país, foi distribuindo aos familiares e círculo mais íntimo de amigo as benesses do poder autocrático. E ai de quem lhe ousasse ou ouse fazer oposição. O mesmo a mais tênue das críticas.
Há uns poucos anos a voluptuosa e voluminosa superstar Mariah Carey, americanafrodescendente, foi muito criticada por ceder aos encantos e em quantos do perene ditador, e por mero milhão de dólares dum cachezinho, topou fazer um show em Luanda, a capital do país. Pecunia non olet, ela deve ter tido em latim aos que lhe reprovaram
a iniciativa.
Mas a desalegria de Isabel é com a baixa violenta do petróleo nos mercados internacionais. O que nem de longe ameaça tirar-lhe o título de mais rica mulher da África mas, acostumada à sedução das covinhas, não quer ver sua cintilância perder o brilho, sobretudo na corte permanente que lhe fazem homens de estado e altos executivos
de empresas estrangeiras sequiosas de investir em seu país. E, pelo formato que até aqui prevalece, veja dona, levá-lo das covinhas à covona...