Vigiando os políticos
Poucos políticos conhecem o seu santo padroeiro!
Assim, eu creio.
Nisso, crê muita gente.
Os que aparecem envolvidos em engenhosas e sucessivas ma-ra-cu-tai-as, esses, com certeza, nunca dispuseram de tempo para ler e refletir sobre a vida do seu patrono celestial, São Thomas More.
Eu, que pouco escrevo sobre os políticos - e posso afirmar que detesto fazê-lo -, saio hoje da minha rotina de cronista provinciano para falar um pouco sobre o seu (deles) orago.
O tema não deixa de ser oportuno. Leve-se em conta o triste momento por que passa a política partidária, no país de Ruy Barbosa.
Começo traçando, embora de maneira sucinta, o perfil de São Thomas More.
Quem foi Thomas More?
Me permitam transcrever alguma coisa que, sobre ele, andei pesquisando.
Diz o Google, que Thomas More "...foi um homem de Estado, escritor, homem de Leis, tendo ocupado vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chanceler" de Henrique VIII, rei da Inglaterra, e fundador da Igreja Anglicana.
Interessa, aqui, o homem de Estado.
Para não violentar suas convicções religiosas, que eram profundas e sólidas, o Chanceler Thomas More recusou-se, publicamente, a concordar com o pedido de divórcio de Henrique VIII que, por este caminho, queria se separar de Catarina de Aragão, para casar com Ana Bolena, sua amante.
Indignado com a "insubordinação" do seu graduado auxiliar, o Rei mandou demití-lo da Chancelaria. Em seguida, condenou-o à forca. Thomas More, um político altaneiro se incorruptível, foi decapitado no dia 6 de julho de 1535.
Quatrocentos anos depois, ou seja, no dia 9 de maio de 1953, depois de incluído entre os mártires da Igreja Católica, More foi canonizado pelo Papa Pio XI.
Ao Papa João Paulo II, em 2000, coube declará-lo "Patrono celeste dos Estadistas e Políticos"
Insisto em dizer, que não costumo escrever sobre política; e muito menos sobre os políticos. Para completar, pouco leio sobre eles. Quando me animo a fazê-lo, prefiro reler O festival de besteira que assola o país, o imortal livro do saudoso cronista Stanislaw Ponte Preta.
Meu impagável Sérgio Porto, como, nos dias que correm, como fazes falta... No estágio em que se encontram a política e os políticos deste Brasil varonil, terias, à farta, excelente marterial para alimentar tuas imperdíveis crônicas, geralmente prenhes de inteligente ironia.
Saibam, pois, os políticos brasileiros, principalmente os "espertos", que desde o início deste Milênio, existe, no céu, um santo a lhes vigiar os passos; durante o dia e na calada da noite...
Pelo que se anda ouvindo; e pelo que se está vendo, São Thomas More, no Brasil, terá muito do que cuidar...
Poucos políticos conhecem o seu santo padroeiro!
Assim, eu creio.
Nisso, crê muita gente.
Os que aparecem envolvidos em engenhosas e sucessivas ma-ra-cu-tai-as, esses, com certeza, nunca dispuseram de tempo para ler e refletir sobre a vida do seu patrono celestial, São Thomas More.
Eu, que pouco escrevo sobre os políticos - e posso afirmar que detesto fazê-lo -, saio hoje da minha rotina de cronista provinciano para falar um pouco sobre o seu (deles) orago.
O tema não deixa de ser oportuno. Leve-se em conta o triste momento por que passa a política partidária, no país de Ruy Barbosa.
Começo traçando, embora de maneira sucinta, o perfil de São Thomas More.
Quem foi Thomas More?
Me permitam transcrever alguma coisa que, sobre ele, andei pesquisando.
Diz o Google, que Thomas More "...foi um homem de Estado, escritor, homem de Leis, tendo ocupado vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chanceler" de Henrique VIII, rei da Inglaterra, e fundador da Igreja Anglicana.
Interessa, aqui, o homem de Estado.
Para não violentar suas convicções religiosas, que eram profundas e sólidas, o Chanceler Thomas More recusou-se, publicamente, a concordar com o pedido de divórcio de Henrique VIII que, por este caminho, queria se separar de Catarina de Aragão, para casar com Ana Bolena, sua amante.
Indignado com a "insubordinação" do seu graduado auxiliar, o Rei mandou demití-lo da Chancelaria. Em seguida, condenou-o à forca. Thomas More, um político altaneiro se incorruptível, foi decapitado no dia 6 de julho de 1535.
Quatrocentos anos depois, ou seja, no dia 9 de maio de 1953, depois de incluído entre os mártires da Igreja Católica, More foi canonizado pelo Papa Pio XI.
Ao Papa João Paulo II, em 2000, coube declará-lo "Patrono celeste dos Estadistas e Políticos"
Insisto em dizer, que não costumo escrever sobre política; e muito menos sobre os políticos. Para completar, pouco leio sobre eles. Quando me animo a fazê-lo, prefiro reler O festival de besteira que assola o país, o imortal livro do saudoso cronista Stanislaw Ponte Preta.
Meu impagável Sérgio Porto, como, nos dias que correm, como fazes falta... No estágio em que se encontram a política e os políticos deste Brasil varonil, terias, à farta, excelente marterial para alimentar tuas imperdíveis crônicas, geralmente prenhes de inteligente ironia.
Saibam, pois, os políticos brasileiros, principalmente os "espertos", que desde o início deste Milênio, existe, no céu, um santo a lhes vigiar os passos; durante o dia e na calada da noite...
Pelo que se anda ouvindo; e pelo que se está vendo, São Thomas More, no Brasil, terá muito do que cuidar...