DIÁRIO [06/03/2016]
06/03/2016 12h26
DOMINGO
Já fui à feira, nesse dia de domingo que faz tempo reservei para comer um "disco" na Lanchonete do Zé e da Nenê, a "maia" de que falam os mineiros. Só que o Zé e a Nenê resolveram nos trair. Se mudaram da praça da feira para a Avenida Quarta Radial. Seus clientes orfãos deambulam pela feira como se fossem zumbis. Vi um deles sem nenhum propósito ajudando uma mulher a vender milho verde. Quanto a mim, voltei para casa mais cedo. Até onde eu saiba, ou possa, com o cérebro intacto.
Estou terminando de ler um livro sobre o Nazismo. Não sei porque comecei a sentir aquele cheiro podre dos anos finais da República de Weimar. Acho que vou tomar um banho (tem gente que não aceita essa expressão, acha que o correr é só "banhar" mesmo), agora antes do almoço. Passou da hora de agente largar dessa ideia de invadir a Rússia.
Estou terminando de ler um livro sobre o Nazismo. Não sei porque comecei a sentir aquele cheiro podre dos anos finais da República de Weimar. Acho que vou tomar um banho (tem gente que não aceita essa expressão, acha que o correr é só "banhar" mesmo), agora antes do almoço. Passou da hora de agente largar dessa ideia de invadir a Rússia.
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Existe alguma relação entre "banhar" e banha? A única que eu sei é que com banha se faz sabão.
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Pensei algo, mas não tenho como dizer. Pois pensamento é pensamento, e nem todo pensamento tem suporte de palavras. Talvez em alemão, que é uma língua insuportável que suporta qualquer coisa ou ideia. Talvez, seja ideia para se desenhar. Mas sou péssimo desenhista, contra a minha vontade. Então penso: qual será o suporte das ideias?
♦Goiânia, 06 de março de 2016.
Disponível: [http://www.joseeustaquioribeiro.prosaeverso.net/blog.php?idb=46858]
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