OS “FANTASMAS” DO PASSADO IV...

Hoje é primeiro de fevereiro, é uma prova inequívoca que obviamente o mundo não “acabou” em 21 de dezembro de 2.012; * tudo segue com sua rotina habitual as faturas do cartão chegaram também as do IPTU e IPVA, com a opção de sempre pagar a vista com desconto, ou a prazo? Cada um escolherá de acordo com sua possibilidade financeira...

Ontem à tarde saímos a trabalho, cumprindo um roteiro habitual de alguns anos; o ônibus escolhido é Cabral - Praça Osório; o seu atual percurso é pela Rua Nilo Peçanha e coincidentemente passa em frente ao Hospital Bom Retiro, *- do lado esquerdo de quem vai, do lado direito há o Colégio Lins de Vasconcellos, um pouco mais adiante, o tradicional Lar Icléia.- a antiga e imponente construção que fez história acompanhando o desenvolvimento do próprio bairro; mesmo com o ônibus em movimento dá para ler as “manifestações” escritas nos muros da instituição: Não vendam! Isto, porém, não despertou a “sensibilidade” daqueles que de momento estão com o “poder” de decidir; a área foi vendida e o antigo Hospital “demolido”, ou melhor, dizendo, dá a impressão que a local da construção parecia uma “zona de guerra” como se uma bomba de alto poder explosivo ali fosse colocada e tudo repentinamente virou ruínas...

... Nossa cidade passa por uma sucessão de perdas de identidades em que os nomes passam tão somente a “figurar” como “fantasmas” do passado; Bamerindus, Hermes Macedo, Prosdócimo e muitos outros que estamos deixando do mencionar...

O que vimos de relance ontem deixou a nós tão somente fazer conjecturas; não sabemos os reais motivos desta atitude, - a venda deste patrimônio histórico. - se perdeu a oportunidade de usar os meios de comunicações, esclarecendo; nada ficamos sabendo a respeito, exceto a reportagem da Gazeta do Povo em agosto de 2.012; restando a nós um misto de tristeza, muito embora como fosse informado naquela reportagem, que um novo Hospital fora construído, com a metade da capacidade do atual... O epílogo deste fato nos leva a ponderar: é um patrimônio de inegável valor, doado por alguém, que recebendo os “talentos”, não guardou somente para si, dou o local e o construiu a benemérita obra, que poderia cumprir perante a sociedade, um trabalho de destaque, pois a Doutrina Espírita têm! Subsídios que pode melhorar os tratamentos neurológicos; e com certeza o fez!...

... E a Educação? O Codificador fora Educador por excelência; entretanto “nós” delegamos aos outros, no caso o Colégio Lins de Vasconcellos, pois o nosso meio sentiu-se sem condições de administrá-lo, - com crescente déficit. - há muitos anos atrás, “questionamos” o saudoso amigo Dr.NA, - na época Presidente da FEP. - a razão de o Colégio ser arrendado, quando então ouvimos deste amigo de longos anos, que 70% dos pais dos alunos não pagavam as mensalidades do Colégio; seriam eles pais “espíritas” ou “simpatizantes? O Codificador, em seu tempo nos alertava com muita propriedade: o verdadeiro espírita se reconhece pela sua transformação moral... O Mestre foi bem feliz nesta frase, pois a Moral é abrangente a todo o comportamento humano, refletindo em seus mínimos atos. A chancela de espíritas não nos coloca em lugar “privilegiado”, muito pelo contrário, com maiores responsabilidades, perante os nossos atos; deveríamos primar por sermos “diferentes”, em nossas atitudes, mas, - infelizmente! - nem sempre isto acontece; se enviamos um e-mail questionando algo a uma instituição, é muito raro vir uma resposta, não sabemos se é a falta de tempo, o que na informática parece ser injustificável, pois “gastamos” no máximo um minuto, para apertar a tecla responder e remeter sucintas palavras...

Certa ocasião um dileto amigo, - muito conhecido no nosso meio, que preferimos omitir o seu nome. - dedicou muitos anos de profícuo trabalho há uma instituição, enviou uma carta a Diretoria, alegando que motivos particulares, não poderia mais continuar dando seus préstimos; como é comum em nosso meio, não obteve nenhuma resposta. Na época disse a ele, em tom de brincadeira: bem que poderiam, - pelo menos. - ter respondido com uma “mentira piedosa”: Você é muito importante reconsidera sua atitude. Nada recebeu...

Certa ocasião mudou a Presidência da Instituição que freqüentávamos, nestas ocasiões, é muito comum na maioria das vezes ocorrer “novas” mudanças; as vezes nem sempre para melhor, na ocasião foi instituído que o portão seria fechado as 20:00 horas, até aí nada contra, pois isto visava a segurança, diante destes difíceis momentos que estamos evidenciado... O zelador seguiu a risca, no horário estipulado, colocava o cadeado no portão, - porém, achamos que em toda regra poderá haver exceção para que o bom censo fale mais alto. Um participante do nosso grupo chegou as 20h03min minutos, o zelador cumpriu “ordens”, depois que fechado o portão não poderia ser aberto... Este distinto médico, vinha da Fazenda Rio Grande, local de seu trabalho, em que até hoje, é difícil o trafego; notificado do acontecido, na outra reunião, enviamos uma correspondência a Direção da Casa, expondo o nosso ponto de vista, sobre “regras”, que não podem ultrapassar ao bom senso... Nunca recebemos resposta, nem uma “mentira piedosa”...

O que narramos não são “lamúrias”, mas fatos verídicos, para se pensar na prática espírita, que em muitas ocasiões merecem serem revistas...

Naquela instituição havia, me parece de cinco a seis grupos mediúnicos, de repente uma “inovação”, os grupos foram dissolvidos e reagrupados por sorteio... Não concordamos, mandamos novamente uma carta com detalhes doutrinários; um grupo mediúnico somente é considerado “sério”, após 10 anos de trabalhos ininterruptos, com muita união, entendimento, por que não dizer todos envolvidos por laços de fraterno amor; - segundo orientação do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, venerável Mensageiro do Bem, que tanto têm orientado a parte doutrinária do movimento espírita do nosso país. - Novamente, como é hábito não obtemos resposta.

Retiramos-nos, com mais alguns componentes do antigo grupo que já trabalhávamos juntos a mais de vinte anos. Outra instituição nos deu quarida, - 2.008. - aqui estamos labutando, com menos “normas” e produzindo mais...

Pedimos escusas, pois nossas Reflexões do Cotidiano se alongaram um pouco mais do de costume, agradeço a paciência ler nossas palavras... E até a próxima, se Deus, assim o permitir...

*No dia 28 de agosto escrevemos: - baseados numa reportagem da Gazeta do Povo. -DEVEMOS “APAGAR” AS MARCAS DO TEMPO? O singelo texto foi enviado, a quem de direito; por porte da Secretaria Geral, - FEP. - veio retorno, com palavras que agradecemos, quanto a Presidência, nem uma sucinta resposta... Acreditamos, que em função de mais de cinco décadas, de dedicação à Doutrina, isto daria a nós o direito de uma breve resposta...

Curitiba, 01 de fevereiro de 2.013 - Reflexões do Cotidiano- Saul *Hoje é 05/03/2016

http://mensagensdiversificadas.zip.net ou http://www.mensagensespiritas.net63.net

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU Pensamento do dia 31

Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para o seu superior, quão maior não deve ser da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O Homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda sabedoria e que sem ti nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos o fazem no Céu (ESE, cap.XXVIII, item 3 – III).

Trabalhos do mês de fevereiro: *

OS “FANTASMAS” DO PASSADO IV... 01/02

FAMÍLIA 05/02

CARNAVAL, E ALGUMAS LEMBRANÇAS... 10/02

CIÊNCIA ESPÍRITA. 12/02

A ROTINA DE CADA UM... 17/02

UM NOVO DIA SEMPRE DÁ MARGENS A REFLEXÕES... 20/02

UMA VIDA DEDICADA AO LABOR DO BEM... 23/02*

*Singela homenagem em homenagem ao Codificador pelo seu desenlace a ser lembrado no dia 31/03/1869

*Já estão no primeiro endereço.

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/03/2016
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