HISTÓRIAS.

Histórias, nossas histórias pertencem à história, tudo é história grandiosa e explicativa ou pequena como as pernas curtas para alcançar toda a história. História como todo e tudo, gênero irrigando variadas espécies. De alguma forma, seguimentos das causas e efeitos, histórias de terceiros, de todos, distantes no tempo ou próximos. Enfim, são histórias. Plural e singular, “sui generis” ou não, história. Tudo e todos desembocam em história. Nada mais somos em corpo do que história, registrada ou não. Sem registro a história fica na memória da eternidade, como imemorialidade, ou pensamento, ou forma, matéria mutante, e algo mais que representa o inconsciente coletivo. Resta então etéreo, vago e vagando, mas ainda como história.

“Eu não tenho mensagem, minha mensagem é minha vida”, paradigmático, incisivo e granítico conceito como disse Gandhi. É história, somos história no planeta como forma em matéria conhecida como corpo humano, jornada de vida, e alguma coisa tangível e muito de inteligível.

Um asteroide a sessenta e cinco milhões de anos impactou a terra e varreu suas espécies sob água, tsunamis da altura do Empire State Building. Em 24 horas percorreu todo o globo. Fez história. A primeira manifestação destacada de arte nas figuras rupestres nas cavernas da Dordonha, França; arte, sua história vestibular, passos iniciáticos. Até chegar em Bernini, Michelangelo, Rodin, Van Gogh, Cora Coralina, Nelson Rodrigues. História.

O carbono encontrado nas profundezas da península do Yucatan, México, traz esses indícios da varredura de seres vivos pelo asteroide. É história, pode se repetir um dia. Os dinossauros foram extintos, embora fossem fortes e gigantescos. Nossa espécie passará rápido, dizem eminentes antropólogos. História em vaticínio.

Tudo é história e tempo, passagens, asas de um voo interminável de matéria e de talentos. Quem sabe também de outras matérias, também e inclusive incorpóreas e de nós desconhecidas, que geram a usina de nossos pensamentos, inexplicáveis em regime de ausência de dúvidas, suas origens indefinidas, rede elétrica de neurônios, incertos, vacilantes e fracos, mas que também fazem história.

De toda essa história o mais importante é a história da amizade que fica e dá exemplo, do amor multiplicado na boa vontade e no bem querer, em pretender agradar um ao outro, naturalmente, sem interesses.

É assim a história dos amigos que ficaram incorporados ao patrimônio de cada um, enriquecido.

Precisamos conhecer histórias para compreender quem as viveu e a motivação de suas vidas.

A vida é história. E nada existe de boa história sem paz e harmonia.

HISTÓRIA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 04/03/2016
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