TUM, TUM...TUM, TUM
Ontem, fui fazer o ecocardiograma e o teste ergométrico.
Semana passada visitei o cardiologista, para a consulta anual. Ele solicitou esses e outros exames de praxe, para medir a taxa de colesterol, glicemia, etc.
No local do exame, depois de preencher o formulário, fico admirando o belo e bem cuidado jardim que há ali, nesse momento a atendente me chama. Lá vou eu, para uma sala com temperatura fresca, e na penumbra necessária para realizar o ecocardiograma. Deitada, quieta, aguardo o exame começar, o que não demora, e assim que o aparelho com gel é colocado do lado esquerdo do meu peito, lá vem o "som da vida" tum, tum.... tum, tum.
Fico fascinada com esse som, e digo ao médico que está realizando o exame: O senhor tem um belo trabalho, fica perto dos ruídos lindos da vida, já existem médicos, que ficam próximos aos doentes terminais, e vêem o som, emudecer. Ele achou engraçado e concordou, dizendo que também, gosta muito de ouvir as batidas do coração.
O exame, não levou mais do que quinze minutos, mas podia ter levado bem mais, que eu não reclamaria, tão gostoso ouvir por toda sala o ecoar forte e saudável do meu coração.
Fico pensando que, tanta coisa ele, já experimentou, dentro do meu peito, quantas vezes disparou pelo abraço de alguém muito querido. Outras, bateu forte e feliz, com uma boa notícia, e ainda teve vezes que, quase parou, tamanha era a tristeza e dor que sentiu pela perda de pessoa muito amada, que a morte levou.
Mas, ele não desiste, e continua a trabalhar, de segunda a segunda, não tira férias, está sempre atento as mínimas emoções que eu sinto, e devolve no compasso da alegria, tristeza ou ansiedade, com batidas diferentes. Desde sempre, as pessoas mais sensíveis, sabem que é nele que são sentidas todas as emoções.
Ao ouvir o som alto e ritimado, fiquei ali, extasiada, e agradecida a ele.
Desde à sexta semana de vida fetal, quando estava no útero acolhedor de minha mãe, essas batidas me acompanham, e seguem comigo, sentindo e vivendo tudo que me acontece de bom e ruim na vida.
Sai da sala, e fui para a esteira, para fazer o exame ergométrico, mas meus ouvidos ainda ouviam ao longe, o tum, tum.... tum, tum....o som mágico da vida.
(Imagem: Lenapena)
Ontem, fui fazer o ecocardiograma e o teste ergométrico.
Semana passada visitei o cardiologista, para a consulta anual. Ele solicitou esses e outros exames de praxe, para medir a taxa de colesterol, glicemia, etc.
No local do exame, depois de preencher o formulário, fico admirando o belo e bem cuidado jardim que há ali, nesse momento a atendente me chama. Lá vou eu, para uma sala com temperatura fresca, e na penumbra necessária para realizar o ecocardiograma. Deitada, quieta, aguardo o exame começar, o que não demora, e assim que o aparelho com gel é colocado do lado esquerdo do meu peito, lá vem o "som da vida" tum, tum.... tum, tum.
Fico fascinada com esse som, e digo ao médico que está realizando o exame: O senhor tem um belo trabalho, fica perto dos ruídos lindos da vida, já existem médicos, que ficam próximos aos doentes terminais, e vêem o som, emudecer. Ele achou engraçado e concordou, dizendo que também, gosta muito de ouvir as batidas do coração.
O exame, não levou mais do que quinze minutos, mas podia ter levado bem mais, que eu não reclamaria, tão gostoso ouvir por toda sala o ecoar forte e saudável do meu coração.
Fico pensando que, tanta coisa ele, já experimentou, dentro do meu peito, quantas vezes disparou pelo abraço de alguém muito querido. Outras, bateu forte e feliz, com uma boa notícia, e ainda teve vezes que, quase parou, tamanha era a tristeza e dor que sentiu pela perda de pessoa muito amada, que a morte levou.
Mas, ele não desiste, e continua a trabalhar, de segunda a segunda, não tira férias, está sempre atento as mínimas emoções que eu sinto, e devolve no compasso da alegria, tristeza ou ansiedade, com batidas diferentes. Desde sempre, as pessoas mais sensíveis, sabem que é nele que são sentidas todas as emoções.
Ao ouvir o som alto e ritimado, fiquei ali, extasiada, e agradecida a ele.
Desde à sexta semana de vida fetal, quando estava no útero acolhedor de minha mãe, essas batidas me acompanham, e seguem comigo, sentindo e vivendo tudo que me acontece de bom e ruim na vida.
Sai da sala, e fui para a esteira, para fazer o exame ergométrico, mas meus ouvidos ainda ouviam ao longe, o tum, tum.... tum, tum....o som mágico da vida.
(Imagem: Lenapena)