CUMPLICIDADE NO AMOR
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Crônica de:
Flávio Cavalcante
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Muitas pessoas não dão importância para este requisito numa relação, mas, é um extremo necessário para uma analogia duradoura. Não dão muita importância a este requisito que é o principal motivo da separação de muitos jovens recém casados.
Como é importante esse tema na vida de um casal. Por falta de cumplicidade no amor é que na maioria das vezes se separam mesmo sendo recém casados. É muito difícil uma convivência a dois se não houver uma renúncia de ambas as partes. Casais da atualidade desfrutam do mesmo ambiente mas, na maioria dos casos, comungam de gostos totalmente diferentes e hoje em dia estes recém-casados são totalmente desprovidos de qualquer experiência. São jovens que ainda não passaram da primeira série na cancha da vida.
Não há uma convivência duradoura se não houver uma cumplicidade no casal. O ceder é muito importante para uma relação atopetada e firme.
Quantas vezes nos deparamos com casais comemorando as bodas de prata ou de ouro e nunca paramos para atinar como eles conseguiram viver um amor por tanto tempo. Aparentemente foi uma tarefa fácil. Certamente os bastidores desses anos todos não foram de flores como aparentemente eles transmitem para a sociedade, mas, quantas renúncias não tiveram que fazer para colher tanto tempo juntos?
Em palestras surgem muitos debates e discussões e até muitas dúvidas. Uma delas é que em tempos de outrora a relação de um casal após o matrimônio era quase uma obrigatoriedade depois de assumir a fidelidade diante de Deus. É bem verdade que no hoje está cada vez mais distante de se cumprir essa promessa, principalmente no mundo da atualidade onde a tecnologia anda evoluindo à passos largos e os desejos da independência se tornam prioridades na vida conjugal. Segundo alguns especialista a relação do hoje se resume na frase “CADA UM POR SI E DEUS SENDO O JUIZ DE TODOS”.
A relação duradoura depende da renúncia de cada um. Complicado numa época em que vivemos onde o movimento feminista luta pelo direito de igualdade e independência. Onde a mulher não é mais a dona de casa como nos tempos de outrora. Cada um vive sua independência. Mesmo convivendo no mesmo teto devido a esta tecnologia ambos não se comunicam como antigamente. A carência de pelo menos um bom dia e a falta de diálogo dentro do mesmo teto gera um desconforto na vida conjugal sem limites. O vício do virtual faz a mente apagar que dentro do lar tem alguém que deseja ter uma conversa formal, bater um papo, saber como foi o dia e etc. A desatenção gera carência e esta vai acumulando aos montes um dissabor que gera um tormento de vida. Resultado de um breve futuro numa separação, onde todo aquele conto de fadas se transforma num mar revolto de discórdia e desunião. As portas da separação são largas e as consequências viram um inferno na vida de cada um, acabando na maioria dos casos na tenras paredes de um tribunal.
Flávio Cavalcante