VINTE ANOS SEM "MAMONAS ASSASSINAS"

Voltar ao ano de 1996, graças ao espaço midiático de hoje, dedicado à banda “Mamonas Assassinas”, que relembra o fatídico acidente de 20 anos atrás, me fez rememorar muitas passagens da minha vida.

No ano do acidente, quando vimos encerrada a trajetória meteórica daqueles meninos, eu experimentava uma fase muito especial da minha existência. Sabia pouco sobre a vida, agia de forma meio desatenta e ingênua, e talvez até irresponsável. Pensava que a vida era mais fácil.

O sucesso dos Mamonas, curto, mas intenso, foi assistido por mim, ainda uma menina. E como tal, eu vivia as fases do namoro, da curtição. Naquele ano vivi certa paixão (marcada em mim como uma tatuagem). E tive meus momentos felizes com aquele rapaz, mas o destino nos afastou (e depois tornou a unir, e afastou de novo).

Naquele mesmo mês da morte dos rapazes, engravidei da minha primeira filha. E depois disso muita coisa mudou. Uma ruptura brusca na transição da menina tonta para a mãe responsável por embalar seu Mateus, como bem me alertou minha mãe. Eu me senti perdida, com medo, muito medo. E sozinha em meio a tantas incertezas que eu carregava em relação ao futuro. Ainda bem que acabou dando tudo certo!

Minha filha Gabriela, que este ano completa 20, curte as músicas da banda, inclusive toca e canta algumas delas.

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 02/03/2016
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