HONESTIDADE VIRTUDE “ESQUECIDA”? ... *

Quando os meios de comunicações noticiam fortes indícios de procedimentos ilícitos, de parte de autoridades que estão à frente de ministérios públicos, e que tal atitude teria a participação de outros subordinados; a nós anônimos brasileiros, só nos resta inquirir: até que ponto este comportamento pode refletir no cotidiano da sociedade?

Apesar de tudo isto, - pois os exemplos deveriam vir de quem exerce uma função pública de destaque na sociedade. - a quase totalidade dos brasileiros são honestos em seus mínimos atos, provando que a prática desta milenar virtude faz parte do comportamento de quase todos no dia-a-dia de suas vidas...

Ontem fomos ao um hipermercado próximo a nossa residência, íamos fazer algumas compras, antes, porém, nos dirigimos a uma loja de informática.

Estas lojas, como outras de diferentes comércios, estão agregadas a este prédio; lá chegando, pedimos ao proprietário para recarregar o nosso cartucho da impressora, pois as cópias da cor preta estavam saindo sem nitidez; - para nos a tinta preta havia acabado. - após breves minutos retornou nos mostrando o teste feito com nosso próprio cartucho, ainda havia tinta, era para somente regular a copiadora passando cópia econômica para normal e deste modo estaria solucionado o problema...

Elogiamos sua atitude, primando pela honestidade.

Comentou que com o tempo é preciso colocar cartuchos novos na impressora, e tinha os mesmos a venda. Porém, antes de entregá-lo ao cliente os destravava, completando a tinta; pois eles veem com menos de 5 ml, quando a carga completa seria de 20. E que os lucros das indústrias estariam no alto preço da tinta.

Em casa fizemos as contas um litro de tinta preta equivale a mil reais; somamos 20 reais x 50, e a cores - sai hum mil duzentos e cinquenta reais, que convenhamos é um preço extremamente elevado, realmente não sabemos o que pode justificar isto...

Na semana anterior, fomos neste mesmo hipermercado, após as compras serem somadas, passamos o cartão, quando operador, - uma pessoa bem de idade. - percebeu que ao invés de cobrar quatro pacotes de leite debitou somente dois, disse que a culpa não era nossa, deixando para próximo compra o acerto...

Dirigimos-nos para o carro e guardamos as compras; quando nos lembramos que ali havia umas moedas, que daria para quitar o equívoco do caixa; retornamos com dois pacotes de leite, para que fosse lido o código de barras, e acertamos. A pessoa ficou admirada pelo nosso gesto, apenas dissemos; que isto era uma questão de consciência e não deveria ser protelado. Ele admirou-se com o nosso procedimento e nos agradeceu...

Se, não pudermos ser honesto com pouco, como seremos com muito?

A nós, não nos compete “julgar os outros”, mas tão somente fazer a nossa parte que nos compete, pois acima de tudo está à paz de nossa consciência que nos aponta o que é correto ou não; aliás, reforçando esta atitude, há um livro não de muitas páginas, mas em forma de pensamentos que enfocam o cotidiano dos nossos dias, que é, permanentes desafios em busca de nossa definitiva ascensão maior; sempre somos propensos a criticar e julgar o nosso próximo, e este autor espiritual*, através da mediunidade inigualável de Francisco Cândido Xavier, numa clássica frase diz: “Em vão condenarás o pântano; ajude a purificá-lo”.

*André Luiz; livro: Agenda Cristã.

Feliz dia dos pais, a todos os nossos prezados leitores.

Curitiba, 12 de agosto de 2.011 - Reflexões do Cotidiano. – Saul * hoje é 01/03/2016

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 01/03/2016
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