Palmatória do mundo

Ninguém deve dar um passo maior do que as suas pernas permitem. Nem se levar a sério demais e nem querer ser exemplo. É uma pretensão babaca querer ser o que não é. Que se curta uma vaidadezinha aqui e outra acolá, tudo bem, é natural. Mas é preciso que cada um reconheça suas limitações e entender que somos apenas um pequeinino e relçes graõzinho de areia no imenso areal do mundo. E que nenhum de nós é insubstituível. Que a fila anda e ninguém fica para semente.

Não que o indivíduo abandone seus sonhos, idéias, causa, ideal. Não. Mas que entenda que essas dieías, ideologia, ideais não são infalíveis e que a maioria dos lideres que admiramos têm os pés de barro. Que não adianta a vaidade, a ambição desmedida, os sonhos de grandeza. Não raro quem segue esse caminho da perdição termina entrando em depressão.

Quando entendemos e aceitamos nossas limitações e chegamops até a rir ds nossas pretensões imbecis é porque estamos lúcidos e estamos normais. Vive-se melhor quandoa ficha cai e entendemos que somos apenas mais um, alguém que vai passar, mas que, enquanto estiver vivo deve raspar o cororó da panela da vida, gozando os bons momentos, curtindo, sem frescura, sem querer ser bambambã e nem palamatória do mundo. Sendo apenas gente. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/02/2016
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