PÉ DE QUÊ?

No pedaço onde moro há muita gente educada e mal educada e me refiro àquelas que gostam de levar seus “pets” para passearem e completarem suas necessidades fisiológicas e guardarem o produto em um saquinho de papel transpirável. Até aí tudo bem, pois são medidas higiênicas. Não fosse assim, seria um exercício constante de pular amarelinha toda vez que precisasse sair para fazer compras. Mas onde descartar o produto do “pet”. Uns colocam nas lixeiras e ficam lá “perfumando” a rua até o dia em que os garis passam para recolher o lixo, deixando irritados os transeuntes e principalmente o dono da lixeira que aspira a “fragrância” constantemente. Outros levam para seus apartamentos e empesteiam o elevador de serviço e havia um caso pitoresco de apenas uma pessoa: Pendurava o saquinho nos ramos baixos das árvores. Que fruto é esse que cheira tão mal? Essa seria a pergunta que a Regina Casé faria e levaria para seu programa: Um pé de quê? Será que é só no meu bairro que acontece isso? Quanto aos “frutos” houve um voluntário que podou os galhos baixos para evitar a “frutificação” de tão nojento fruto. Ainda bem que no bairro não há aquele pássaro “vira-bosta”, senão seria o caos.

Leitor imagine a armadilha que se cai. Se não existisse a lei de recolher o produto, a gente ficaria pulando amarelinha e uma hora pisaria num troço. Se andar olhando para baixo, bateria a cabeça no saquinho. Ainda bem que a lei existe.

Esta é do tempo que não existia a lei. Uma mulher muito vaidosa, elegante demais se prepara para uma festa. Sai toda incrementada para uma festa com peça nova do seu guarda-roupa, calçando uma sandália nova, especialmente comprada para aquela festa e tropeça num monte. O produto entra no meio dos seus dedos. Ela joga a sandália fora, mas não dá para se livrar dos seus dedos. Volta rapidamente para casa e lava os pés numa bacia. Ficou tão enfurecida que não foi à festa, pois passou mal o resto do dia e por causa de um cachorro, segundo ela conta deveria ser de um gordo buldogue.

Agora uma Santada: Eu ia com a família para Aparecida no Norte benzer o carro e na via Dutra na altura do município de Arujá, pedi para que meu irmão parasse o carro para eu me aliviar. Ele parou no acostamento e assim que pus o pé no chão, pisei no “barro” mole. Se aquele pedaço de “barro” tivesse 20 cm de diâmetro, a probabilidade de eu pisar era de 1:1.000.000, pois a distancia era de 200 km e eu pisei. Eita sorte!!! Quando vou ganhar na loteria?

SANTO BRONZATO
Enviado por SANTO BRONZATO em 29/02/2016
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