BEM-ESTAR

Dia 28 de Fevereiro de 2016, às 23,00 horas, temperatura amena, leve brisa, chove lá fora, uma chuva branda, sem raios e sem trovões, que não inunda e que não mata, que só molha a terra, mas que faz um ruído no telhado, de acalanto para o sono.

Isso não é “Um diário de Bordo” de um navio em alto mar, em meio às brumas, é apenas uma constatação de momento.

Estou ao meu computador, com um chá quentinho e fumegante ao meu lado, refletindo e transcrevendo meus pensamentos do dia. Que sensação boa, de bem-estar, com toda a família em casa, sem preocupação com filhos ou netos longe do aconchego familiar, em baladas, ou outros lugares, longe dos olhos. É como uma ave que aninha seus filhotes sob as asas, para protege-los, aquecer do frio da noite.

Para os pais ou avós, os filhos ou netos, tenham que idade tiver é sempre um menino, uma criança desprotegida, que quando estão fora causam uma certa angústia, mesmo sabendo com quem estão ou onde estão. Se sente aliviados quando chegam em casa, sob o teto protetor do lar. Que sensação indescritível isso nos causa. Embora crescidos e responsáveis, isso não muda quase para os pais ou avós.

Acredito que aconteça em todas ou em quase todas famílias, ou não?

Limeira, 28 de Fevereiro de 2016

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 29/02/2016
Reeditado em 29/02/2016
Código do texto: T5558866
Classificação de conteúdo: seguro