BEM-ESTAR
Dia 28 de Fevereiro de 2016, às 23,00 horas, temperatura amena, leve brisa, chove lá fora, uma chuva branda, sem raios e sem trovões, que não inunda e que não mata, que só molha a terra, mas que faz um ruído no telhado, de acalanto para o sono.
Isso não é “Um diário de Bordo” de um navio em alto mar, em meio às brumas, é apenas uma constatação de momento.
Estou ao meu computador, com um chá quentinho e fumegante ao meu lado, refletindo e transcrevendo meus pensamentos do dia. Que sensação boa, de bem-estar, com toda a família em casa, sem preocupação com filhos ou netos longe do aconchego familiar, em baladas, ou outros lugares, longe dos olhos. É como uma ave que aninha seus filhotes sob as asas, para protege-los, aquecer do frio da noite.
Para os pais ou avós, os filhos ou netos, tenham que idade tiver é sempre um menino, uma criança desprotegida, que quando estão fora causam uma certa angústia, mesmo sabendo com quem estão ou onde estão. Se sente aliviados quando chegam em casa, sob o teto protetor do lar. Que sensação indescritível isso nos causa. Embora crescidos e responsáveis, isso não muda quase para os pais ou avós.
Acredito que aconteça em todas ou em quase todas famílias, ou não?
Limeira, 28 de Fevereiro de 2016