MOBILIDADE URBANA
Nos últimos anos, muito se tem falado em Mobilidade Urbana. O termo é abrangente, envolvendo diversos meios de locomoção e atores no contexto de um município. Alguns exemplos: locomoção por ônibus, por metrôs, por Vans, por táxis, por motocicletas, por automóveis, a pé, por bicicletas, dentre outros.
Diante de tanta diversidade, porte, potência, velocidade, interesses e estados de espírito, nem sempre a convivência nas vias é pacífica. Não sendo incomum presenciarmos hostilidades entre os usuários, quando não somos nós próprios os protagonistas.
Alguns, julgando-se com mais direitos, impacientam-se e usam de agressividade em relação aos demais, principalmente quando se tratam de veículos mais lentos. E, em casos extremos, mas não tão raros, chegam a vias de fato, resultando, vez por outra, em homicídios.
As vias públicas, indiferentemente dos interesses pessoais, são espaços disponíveis a toda gama de usuários, os quais devem compartilhá-las pautando pelo respeito às leis de trânsito, pelo convívio respeitoso, harmonioso e saudável, de forma a torna-las mais humanizadas, seguras e fluídas para todos.
Por outro lado, cabe ao poder público considerar todo esse contexto e, ao traçar e ou remodelar as vias, fazê-lo levando em consideração toda essa diversidade e, dentro do possível, reservar faixas de circulação apropriadas a cada categoria de circulante.