Utopias e Desejos – Um Desabafo com “Q” de Esperança
É, eu bem que queria dizer que estou exaurido por ter de ir e voltar séculos enquanto estudo história. É cansativo, mas satisfatório. É trabalhoso, requer muito empenho e querer. Mas quem na vida se gradua facilmente? Se há alguém, por favor, não se manifeste. Não me tire o prazer de me decepcionar com uma nota baixa; de perder noites de sono tentando me adequar aos prazos de entregas de trabalho; de achar que sou incapaz de me formar. Não me tire o prazer de adquirir conhecimento de forma que só quem se esforça consegue. Não me tire o prazer de aprender disciplinas que eu no fundo não queria estudar e que vai, com certeza, me servir em algum momento.
Obrigado, graduação... Se não fosse por você, não viveria expedições há 8 séculos a.C; nem a abolição da escravatura; nem o surgimento da sociologia; nem, nem, nem...
Nesse momento, acabei uma aula e uma súbita vontade de datilografar me acometeu. Talvez seja o gás que eu precise num futuro próximo, quando minhas forças estiverem fracas. Ou simplesmente seja vontade de escrever alguma coisa, sem nexo, contexto ou razão. Mas que me sirva de algo essa escrita. Que essa escrita me sirva de álcool, para que me encoraje fazer coisas que jamais pensei em fazer em sã consciência. Que a consciência humana crie ciência de ser ela a responsável pela condução de vidas.
No mais, que eu alcance o objetivo que eu comecei a traçar no final do ano de 2013, quando prestei o vestibular e ingressei no ano seguinte no curso de História.
Amém!