A “MAGIA” DOS NÚMEROS...

Ao escolhermos seis números com o custo de dois reais* estamos concorrendo a um prêmio de valores imprevisíveis quando acumulados.

Ultimamente, pelo menos uma vez por semana repetimos seis números, e “sonhamos” com que faríamos com os valores que serão distribuídos aos que acertarem; restando o consolo se não ganharmos, teremos modestamente contribuído para a “felicidade” de alguns e em obras assistências que parte do que se arrecada é destinado...

Fatos mais recentes demonstraram que os que ganharam vultosos valores não deram aos ganhadores a tranquilidade esperada de uma vida sem preocupações financeiras, mas que acabaram ocasionando sérios transtornos; refletindo, até mesmo na abreviação de sua própria existência física; numa prova eloquente que a felicidade não está no “ter”, mas sim no “ser”...

Somos gratos a Deus, por nos conceder uma renda familiar, que supre nossas necessidades; se, repentinamente fossemos agraciados com um prêmio de grande valor, honestamente não pretendemos usa-lo exclusivamente a nós, mas sim reparti-lo com aqueles que neste exato momento passam por dificuldades, cujas causas não nos competem julgar, apenas ajudar, sem questionar...

Em nossas Reflexões do Cotidiano de hoje, fica uma questão filosófica de difícil solução: os que ganham um grande prêmio estariam aí um pré-determinismo em suas vidas, para serem sorteados com uma grande soma, para modificarem suas vidas? Até que ponto o “acaso” aleatoriamente interfere?

Normalmente solicito o resultado dos seis números, referentes ao resultado anterior, quando torno a repetir os mesmos números; exceção de hoje que ouvimos pela manhã o resultado, em que as seqüências dos números chamaram a atenção: 05, 07, 08, 09, 11 e 39, três números em sequência, para nossa surpresa houve dois acertadores, que dividiram o prêmio de mais de vinte e seis milhões... *

Aliás, são valores diminutos em comparação com que acumularam dois ditadores que tem destaque na mídia; o da Líbia e do Egito; o primeiro recentemente fez um depósito num banco de Londres num valor equivalente a sete bilhões de reais, o segundo tem em instituições bancárias de dez vezes mais só que em dólares...

Provando com isto que a ambição para muitos não tem limites e, perderam a derradeira oportunidade de aproveitamento de serem úteis a si no desempenho de canalizar seus esforços em políticas públicas visando o bem estar coletivo: independente do próprio regime imposto ao seu povo; que após décadas despertou os anseios de liberdades; pois é mais comum que os regimes autoritários, os mandatários se desvirtuam dos objetivos do bem comum e enveredem pelo enriquecimento ilícito, em que para eles os fins justifiquem os meios; perdendo uma rara oportunidade na missão que talvez viessem predestinados; pois o mando poder se constitui num dos testes mais difíceis para o espírito: o egoísmo extremo; a vaidade, o orgulho se constitui em verdadeiros entraves nos desempenhos das tarefas que lhes foram ofertadas...

*Mega- Sena

Curitiba, 3 de março de 2011- Reflexões do Cotidiano- Saul *Hoje é 24 de fevereiro de 2016

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 24/02/2016
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