Estado Policial

Não discuto se o marketeiro João Santana e sua esposa cometeram ou não malfeitos. Mas, sinceramente, achei algo extremamente radical a decretação da prisão preventiva deles. Uma pergunta não pode calar: o senhor Joaão Santana estava atrapalhando ou sabotando as investigações? Ele, salvo engano, até já tinha se colocado à disposição para quaisquer esclarecimentos. O marketeiro estava na Guatemala trabalhando, fazendo o seu serviço, cuidadando da propaganda política do candidato a reeleição, o atual presidente daquele país. Esse serviço atrapalhava as investigações da Lava Jato?

Do jeito que as coisas vão, com uma pesssoa só deciidindo com base em indícios e dekações premiadas privar pessoas de sua liberdade e até de exercer sua profissão, acho que estamsos nos aproximando de algo terrível: o estado policial.

Vejam bem, não estou defendendo corrpção nenhuma, mas o estado de direito, só se pode prender alguém se esse alguém realmente estiver prejudicando uma investigação, se houver provas cabais disso como houve no caso do senador Delcídio. Há as provas contra João Santana como as que havia contra Delcídio? Ele ameaçava as investigações? Sua esposa ameçava as invstigações? Prender com base em ilações e indícios de delações premiadas é uma temeridade. Mais do que temeridade, é um recurso fascista.

Sei não, posso até estar errado, mas me deixa perplexo que pessoas com grande saber jurídico, intelectuais, libertários, religiosos, referências da nação, estejam silenciando anté esset tipo de medidas que se me afiguram completamente descabidas, impróprias e inadequadas. Hoje ^foi João Santana, quem será amanhã? Sou contra esse tipo de radicalismo judiciário. E ainda mais sou contra e me causa asco a covardia de alguns luminatres do Brasil. Apagaram, se acovardaram, estão se cagando de medo. E priu. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/02/2016
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