Um espetáculo indigesto!
Recomeçou o grande “Circo da República”. Entre palhaços entrarão e sairão alguns dos muitos maus e um tanto dos poucos confiáveis. O planalto gritará suas mágoas que, necessariamente, não serão as mágoas do povo brasileiro, mas sim, os festejos que fazem os que alinhavam os desgovernos e roubam o Erário.
Fevereiro precisava começar diferente dos outros janeiros petistas. Vi o cumprimento da Presidente Dilma no Presidente da Câmara. Que horror. Eles trocaram sorrisos. Nesses sorrisos estavam as lágrimas dos pagadores de tributos, das donas de casa, dos desempregados, dos roubados. Queria que o “Circo” tivesse me feito enxergar coisas bonitas, novas, mas não os velhos palhaços do “Circo Novo”. A montagem é a mesma, as conversas mudarão, talvez.
Reolho quase tudo e não acho esperanças. Nada parece ter mudado. O recesso acabou e eles retornaram para nos fazer o mal novamente. O Brasil precisa de bons gerentes, e não, de maus políticos. Por que a sociedade organizada não vê isso? Nem minhas orações surtiram os efeitos que deviam. Pobre de mim, pobre do Brasil, pobre de todos os que acreditaram que o amanhã seria diferente do hoje. Hoje ainda terá que mudar bastante, para que tenhamos um amanhã saudável.
O Brasil era um lindo poema de amor e tornou-se uma posa de ilusões. Puseram na frente dos olhos da sociedade, políticos malabaristas, ilusionistas, que nos cegaram. Nada do que foi feito merecia. Confesso meu cansaço. Confesso minha dor de desventura e o mal que não me permite ver em curto prazo um país menos desigual. Se eu fosse mais jovem iria morar na Irlanda. Meus impostos seriam respeitados e o Estado seria um companheiro. Aqui, pagamos os montes de impostos e cada vez mais nada temos.
Quanto vale um aposentado? Quanto vale um malfeitor com um título de eleitor nas mãos e em época de eleição? A bolsa brasileira de valores morais está com seu pregão fechado. O que o Governo mira é livrar-se de ser impedido de continuar a ser Governo. O PT ainda é considerado um Partido político. Em qualquer outro país sério já teria sido banido do quadro político. Por que, aqui, não é?
Prefiro combater o vírus Zica do que esses militantes petistas e seu partidão, casulo de homens que vestiram as cores de qualquer desgraça, menos da nossa Bandeira. O que presta no PT, não saberia dizer aqui. Mentiria se confessasse algo de bom dentro de sua estrutura, porque quem é bom, pulou fora. Ser ético é estar-se fora esse partido. Um barco furado não cruza oceanos. O vírus está muito mais vulnerável diante de nós, do que aquele partido. Se acabarmos com o mosquito a Zica será passado, enquanto que as raízes do PT são piores do que as raízes do Fícus.
O Congresso Nacional abriu as portas novamente. Novo ano, e promessas que mais parecem mentiras do que qualquer outras coisas. O “Circo” iniciará seus trabalhos legislativos. Na plateia, estamos nós. Poderemos cansar bastante ao vermos o espetáculo, porque as maiores cenas deverão ser feitas por palhaços. Precisamos de outras cenas, novos atores, uma canção que não nos canse, nem nos incomode. O preço de tudo isso é sermos brasileiros que votamos mau? Coitados de nós. E eu pergunto: será necessário esperarmos as eleições se sucederem para retirarmos o joio planaltino ou podemos fazer hoje, para que amanhã estejamos melhores?
Mas ainda nos resta pérolas humanas no cerne da sociedade constituída. Lembrei-me do Dr. Moro. Por onde anda nosso querido ex Ministro do STF, Dr. Barbosa?
Temos à nossa frente as fétidas águas do Rio Doce. Quanta vergonha. O meio ambiente espera ainda mais lama. Lama da lava-jato? Não, uma lama mais suave, de cor barrenta, que desaba a cada dia um pouquinho e que o Governo apenas acena com resoluções.
O Brasil do PT não existe. O Brasil dos quadrilheiros não existe. O Brasil dos Corruptos não existe. Pergunto: por que tudo isso ainda nos é uma forte realidade? O desgoverno brasileiro é uma comporta mais perigosa do que aquelas de Mariana, que continuam a desabar cotidianamente, porque estão contaminando um povo amável e trabalhador, não apenas um rio, mas um oceano de almas que acreditam hoje que jamais se verão livres de todo esse mal, essa pestilenta coisa chamada PT>.