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O INEVITAVEL
Não sou parte, nem sou fim, o meio, a margem estão os ditames, de um poema final,, a morte é o ventre, do que se imagina, e a busca da verdade, ou da crueldade, empunhamos nossas armas, das quais as mais frageis, são nossas palavras, felinas, que destroi, não o fisico, mas a mente, do ser retira-lhe os sonhos, a adesão a uma massa falida. Tornam-se seres ainda vivos, porém inertes para o convivio.
A liberdade que se imagina, a mente que o calcifica. Se seguidos alguns principios, não haveria, miserias de todas as especies, a fome, é consequencia dos pessimos ideais, dos superfluos modos de se viver, do desperdicio de todos os bens, inclusive os de ser fieis, e ainda o pior infieis ao proprio eu.
Uma viagem ao inevitavel poema, o dialogo final, a morte do corpo, o involtório carnal, que vai de encontro de onde viestes, vigiados está até a sua putrefação, pelo espirito, que o vigia, e quer que se levante, o choro a sua maneira, dai os que vem dali o retirar, sim, os simpaticos irmãos que daqui já partiram.
Então do reconhecimento aos que ali chegaram, é algo quase inusitado, porém, mesmo o prazer não o supera dos sofrimentos, do corpo deixado a fatalidade do exterminio dos germes que o devoram, segundo a segundo, visto ai que a natureza cobra ao que ao tempo veio um dia depositar.
Compreender que se é, liberdade, e até uma utopia, camuflamos de bons seres, e a fome vem e nos ateroriza, assistimos as quedas, dos irmãos, e muito dos dias, nada fazemos. E vamos caminhar com a inevitavel ideia, para onde iram os famintos, a eles faremos companhia. O INEVITAVEL.