Roda, roda, Jequiti
Vem da Inglaterra a notícia da descoberta de uma roda de madeira antiquíssima, coisa pra mais de três mil anos. De pra mais de 3 mil anos, salvos todos os enganos. A comunidade científica saúda com efusão inaudita a relevante e revelante descoberta.
E a roda da fortuna contém até um resquício de eixo. Sinal de que não ficava só pra enfeitar, ou se fazer de tampo de mesa de algum bar. Roda é um negócio fabuloso. Aparentemente, os ameríndios, apesar de seus muitos avanços, não teriam chegado a conhecê-la, antes dos europeus aqui aportarem e levaram de roldão toda a sua civilização.
Uma vez vi, fará cinco décadas, uma entrevista na Revista do Esporte em que um jogador, do Bonsucesso, acho, singularizava a roda como a maior descoberta, a mãe das invenções. Significativamente, seu nome era Rodarte... Mas não chegou à roda seleta e apertada da Seleção...
Doutra feita, ouvi, e cri, que quando inventada em Portugal, a roda tinha originalmente quatro lados: quadrada, portanto. E no entanto, a Comissão de Avaliação, embora aprovasse o invento, resolveu dar-lhe maior incremento, transformando-a num triângulo. A razão? Era diminuir os baques, passando-os de 4 para 3, a cada girada...Muito gira, essa gente portucalense caliente...
Mas na nossa invencionice sem fim, chegamos à maravilha da Roda, roda, Jequiti. Tudo é posSílvio...Rodaí, Ganzarolli!