Esquentando a relação

Atualmente a pulada de cerca (a famosa mijadinha fora do caco) não é mais novidade, está até se banalizando, não causa mais escândalo. É a época do "lavou tá novo". Baixaria? Não, verdade absoluta, noves-fiora as exceções de praxe. Detalhe: a puladinha é unissex, tanto prevarica (que termo mais ridículo!_) o valete como a dama. E tudo é encarado numa boa. Dizem os entendidos,esses psicólogos e terapeutas de luxo que a mijadinha fora do caco é saudavel e esquenta a relação. Os mais gaiatos, os especialistas de botequim, afirmam em alto e bom som que quem comenum prato só é tuberculoso.

Mas há alguns anos era um escândalo. Principalmente qando era a mulher que prevaricava, digo farrapava, digo mijava fora do caco. Na minha Região esses escândalos eram prato cheio para os boateiros e para as beatas maldosa. Nunca vi gostar mais de propagar escândalo e se meter na vida sexual dos outros do que beata.

Um desses causos foi a farrapada adoidada de uma dona que era bem casada, o casamento já tinha uns 15 anos, mas ela era fogosae insatisfeita, talvez o marido não fosse muito "criativo" ou não tiovesseum apetite permanente, fizesse dieta de sexo. O que se dizia era que o caamento cairia no buraco negro, hoje diz-se volume morto, a dona vivia num eterno tédio e doida por um novo amor. Fopi quando apareceuno pedaço um sargento da polícia, um cara novo, boêmio, namiorador. Logo as moças e algumas casadasentediadas deram em cima dele. Essa dona foiuma delas. Mas apenas alguns momentos, o cara não se ligava em ninguém,gostava de variar. Mas a dona ficouarrida os quatro pneus, aquele negócio de atração fatal. Vivia na janela so pra ver ele passar, chegar na pensão que ficava na vizinhança, vinha da farra ou da casa de alguma outra mulher. E Carolina na janela. Uma noite, ja depois das onze, ela na janela e ele nao aparecia. Nisso um sujeito gozador junto com outros amigos, que vinham do cabaré, resolveram pregar uma peçana dona. Quandochegaramna frente da casa dela, o gozador como se não soubesse que ela estava na janela disparou: - Pois é, eu acho que o sargendo Laurindo não escapa, vai bater a caçuleta, o tiro perfurou o pulmão. A diona aerriou-se,ficou desesperada,chamou o sujeito e esse disse que o sargento estava n hospital entre a vida e a morte. Ela não teve dúvida gritando e chorando desesperada, de combinação, descalça,cabelos assanhados disparou pela porta correndo para o hospital. As portas se abriram, as pessoas viram a dona correndo, os gozadores exlicaram a pegadinha, começou a risadaria. Ela chegou no hospital esbaforida, e foi logo gritando para o aendente, outro gozador, perguntando onde estava o tenente Laurindo que estava ferido. O sujeito disse em tom de gozação: - Aqui ele não está, mas eu sei onde ele se encontra, está na cama de Lola de Zé da lataria, tão quase amigados. Pode ir lá que a senhora encontra ele. A ficha da dona caiu, ela concluiu que tinha sido vítima de uma pegadinha,notou que estava de combinação e descalça e que já havia na frente do hospitam um bocado de gente que dava pra fazer um comício. Comeou a chiorar de verdade. Foi quando chegou o maridão ruim de pegada num carro de praça e a levou para casa. Os gozadores acham que o escâsndalo esquentou o csamento deles. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/02/2016
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