NEM TUDO É... O QUE PARECE
É preciso tomar muito cuidado em julgar ou absolver outrem sem conhecer a acusação e as provas concretas dos fatos. Pois, nem tudo é o que parece ser. Para exemplificar eu lhes vou contar uma historinha sobre um Juiz recém chegado a uma cidadezinha do interior.
A cidade estava em festa. Havia sido inaugurado o Fórum de Justiça da cidadezinha. O povo - contente - resolveu reunir fundo e presentear o Juiz com uma vaquinha leiteira. Assim, o tempo foi passando e um belo dia um sujeito foi preso em flagrante, acusado de homicídio. Passados os 81 dias regulamentares, em que o réu, nesse caso, permanece preso, o processo foi a julgamento. Tudo foi preparado para o primeiro julgamento da cidade. Jurados, réu, defesa, acusação, etc.
O caso foi relatado. Conforme a testemunha, coincidentemente um policial, ela havia entrado em um mato, após ouvir um barulho, e deparou-se com o assassino e a vítima. Deu voz de prisão imediatamente ao suspeito e o levou para a pequena cadeia da cidade. O Juiz pediu á testemunha que narrasse o que viu.
Bem, disse o policial. Entrei em um mato após ouvir um barulho estranho. Deparei-me com a seguinte cena: um homem morto estendido no chão com uma sangrenta perfuração no peito e esse senhor aqui (apontou o réu) estava sobre ele com uma faca também ensaguentada na mão direita. Sua mão esquerda estava apoiada no peito da vítima. Então eu o prendi. Mas, ele confessou o crime? Perguntou o Juiz. Não doutor, mas estava claro que fora ele o culpado pelo crime. O corpo da vítima ainda permanecia quente e a faca que tinha na mão era exatamente na mesma largura do tamanho da perfuração. Está bem, disse o Juiz. E, você concorda com a acusação? Perguntou o Juiz ao réu. Evidente que não, douto! Sou inocente! Eu não matei aquele homem! E por que estava lá e com a faca na mão? Perguntou-lhe o Juiz.
É o seguinte, doutor: eu passava rela ruazinha e ouvi um gemido que vinha do matinho ao lado. Adentrei por um carreiro e para minha surpresa, vi aquele homem agonizando com uma faca cravada no peito. Tentei salvá-lo. Arranquei-lhe a faca do peito com a mão direita e coloquei a mão esquerda sobre o buraco em uma tentativa de estancar o sangue. Pretendia gritar por socorro, mas, eis que chegou esse policial e me prendeu. Expliquei, todavia, o ocorrido, mas ele, obviamente, não acreditou e por isso estou aqui.
Passado algum tempo saiu o veredicto: o júri condenou o réu, à prisão por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar. O Juiz pensou um pouco e deu a sentença. Para surpresa de todos ele absolveu o réu. Foi um "Ó..." geral da audiência, que lotava a sala do Júri. Reprovando dessa forma a atitude do Juiz. No entanto, o Magistrado explicou a todos o porquê de sua decisão.
Lembram-se daquela vaquinha que vocês me deram quando eu cheguei nesta cidade? E todos responderam em uníssono: - Simmmm!
Bem, todos os dias a senhora minha esposa levantava-se bem cedo, antes de eu vir para o Fórum, a fim de tirar o leite da vaquinha. E assim contemplava-me com uma generosa caneca de leite fresco durante o café da manhã.
Um dia eu perdi o sono e levantei-me antes de minha esposa e resolvi fazer-lhe uma cortesia: fui tirar o leite. A vaca estranhou minhas mãos aliado a minha falta de prática. Começou a chutar o balde e eu resolvi interferir. Peguei um pedaço de corda e amarrei suas patas. Estressada, iniciou a abanar o rabo com força. Acertava minha cabeça com extrema pontaria. Então, interrompi novamente a empreitada. Com outra corda amarrei a ponta do seu rabo passando a corda sobre ela e prendi a outra ponta em seus chifres.
Quando me preparava para continuar a ordenha veio uma vontade de urinar. Fui atrás da vaca, onde terminava o pequeno estábulo e abrira a braguilha da calça. Ouvi um barulhinho e olhei para a porta dos fundos da minha casa e lá estava minha esposa admirada com o que via. Imaginem a cena: a vaca com as patas amarradas. Seu rabo preso aos chifres expondo aberta sua vagina. E eu aqui, atrás da vaca, segurando o pênis.
Minha esposa até hoje nada me disse. Mas, eu tenho certeza que ninguém lhe tira da cabeça, não fosse por ela estar na porta, eu iria Ó na vaca. E fez o famoso gesto com os braços.
POR ISSO, MEUS CAROS! É QUE EU NUNCA JULGO NINGUÉM BASEADO EM PROVAS CIRCUNSTANCIAIS.
P.S. Desconheço a autoria da História do Juiz do Interior.
A cidade estava em festa. Havia sido inaugurado o Fórum de Justiça da cidadezinha. O povo - contente - resolveu reunir fundo e presentear o Juiz com uma vaquinha leiteira. Assim, o tempo foi passando e um belo dia um sujeito foi preso em flagrante, acusado de homicídio. Passados os 81 dias regulamentares, em que o réu, nesse caso, permanece preso, o processo foi a julgamento. Tudo foi preparado para o primeiro julgamento da cidade. Jurados, réu, defesa, acusação, etc.
O caso foi relatado. Conforme a testemunha, coincidentemente um policial, ela havia entrado em um mato, após ouvir um barulho, e deparou-se com o assassino e a vítima. Deu voz de prisão imediatamente ao suspeito e o levou para a pequena cadeia da cidade. O Juiz pediu á testemunha que narrasse o que viu.
Bem, disse o policial. Entrei em um mato após ouvir um barulho estranho. Deparei-me com a seguinte cena: um homem morto estendido no chão com uma sangrenta perfuração no peito e esse senhor aqui (apontou o réu) estava sobre ele com uma faca também ensaguentada na mão direita. Sua mão esquerda estava apoiada no peito da vítima. Então eu o prendi. Mas, ele confessou o crime? Perguntou o Juiz. Não doutor, mas estava claro que fora ele o culpado pelo crime. O corpo da vítima ainda permanecia quente e a faca que tinha na mão era exatamente na mesma largura do tamanho da perfuração. Está bem, disse o Juiz. E, você concorda com a acusação? Perguntou o Juiz ao réu. Evidente que não, douto! Sou inocente! Eu não matei aquele homem! E por que estava lá e com a faca na mão? Perguntou-lhe o Juiz.
É o seguinte, doutor: eu passava rela ruazinha e ouvi um gemido que vinha do matinho ao lado. Adentrei por um carreiro e para minha surpresa, vi aquele homem agonizando com uma faca cravada no peito. Tentei salvá-lo. Arranquei-lhe a faca do peito com a mão direita e coloquei a mão esquerda sobre o buraco em uma tentativa de estancar o sangue. Pretendia gritar por socorro, mas, eis que chegou esse policial e me prendeu. Expliquei, todavia, o ocorrido, mas ele, obviamente, não acreditou e por isso estou aqui.
Passado algum tempo saiu o veredicto: o júri condenou o réu, à prisão por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar. O Juiz pensou um pouco e deu a sentença. Para surpresa de todos ele absolveu o réu. Foi um "Ó..." geral da audiência, que lotava a sala do Júri. Reprovando dessa forma a atitude do Juiz. No entanto, o Magistrado explicou a todos o porquê de sua decisão.
Lembram-se daquela vaquinha que vocês me deram quando eu cheguei nesta cidade? E todos responderam em uníssono: - Simmmm!
Bem, todos os dias a senhora minha esposa levantava-se bem cedo, antes de eu vir para o Fórum, a fim de tirar o leite da vaquinha. E assim contemplava-me com uma generosa caneca de leite fresco durante o café da manhã.
Um dia eu perdi o sono e levantei-me antes de minha esposa e resolvi fazer-lhe uma cortesia: fui tirar o leite. A vaca estranhou minhas mãos aliado a minha falta de prática. Começou a chutar o balde e eu resolvi interferir. Peguei um pedaço de corda e amarrei suas patas. Estressada, iniciou a abanar o rabo com força. Acertava minha cabeça com extrema pontaria. Então, interrompi novamente a empreitada. Com outra corda amarrei a ponta do seu rabo passando a corda sobre ela e prendi a outra ponta em seus chifres.
Quando me preparava para continuar a ordenha veio uma vontade de urinar. Fui atrás da vaca, onde terminava o pequeno estábulo e abrira a braguilha da calça. Ouvi um barulhinho e olhei para a porta dos fundos da minha casa e lá estava minha esposa admirada com o que via. Imaginem a cena: a vaca com as patas amarradas. Seu rabo preso aos chifres expondo aberta sua vagina. E eu aqui, atrás da vaca, segurando o pênis.
Minha esposa até hoje nada me disse. Mas, eu tenho certeza que ninguém lhe tira da cabeça, não fosse por ela estar na porta, eu iria Ó na vaca. E fez o famoso gesto com os braços.
POR ISSO, MEUS CAROS! É QUE EU NUNCA JULGO NINGUÉM BASEADO EM PROVAS CIRCUNSTANCIAIS.
P.S. Desconheço a autoria da História do Juiz do Interior.