PERSEGUIÇÃO.

Quando não há mais defesa nem funciona a conhecida tese da "negativa de autoria", e a verdade desponta soberana, apesar de pretensão de escondê-la em intrincados escaninhos, o que não foge da prova eficaz, passa-se para a tentativa de culpar de perseguição as instituições que cumprem suas funções, como a Polícia Federal, irrepreensível em suas Superintendências, independentes, e o Ministério Público, órgãos do governo que os desinformados desconhecem.

É a derradeira tentativa de desestabilização das instituições que estão funcionando, ao menos como “nunca se viu antes nesse país”.

Nem isso algumas dicções mostram saber, o funcionamento das instituições de Estado, e espalham primariedades na internet de formas variadas, o mínimo dos mínimos, querendo colocar culpa de perseguição no Judiciário, em Sergio Moro.

Não sabem que o Judiciário é Poder estático, a ele se levam as violações e conflitos para serem julgados, quando ameaçados ou violados direitos, como os ilícitos que têm desfilado em nossa frente.

O judiciário não inicia nenhum movimento processual por conta própria. Não é de sua competência constitucional. Nunca existiu na ordem legal das nações esse absurdo.

Quando a Polícia Federal investiga o faz em nome da sociedade, o mesmo que o Ministério Público, que a representa, fiscalizando a lei e oferecendo denúncia contra os que cometem crimes, escudado no inquérito policial e nas provas já produzidas, provas que repete, alarga e pede suplementação.

Então é a sociedade que persegue, e o nome é esse mesmo, “persecução penal”.

No caso das atuais apurações da “lava-jato” é o próprio governo por seus órgãos que está apurando e investigando gente do governo e o MP denunciando, inexistindo perseguição do Judiciário.

É como ocorrido com o líder do governo no Senado, que está preso preventivamente. O foi por obra investigativa, não do Judiciário. Assim todo o resto.

Era bom que conhecessem os “achistas” de todos os espaços, da antena, blogueiros, partidários, etc, ao menos como funcionam os poderes de um Estado.

Só se deve falar do que se conhece, para não ficar com aquela aparente calma dos criminosos, que não passa de máscara da desfaçatez que a vergonha não alcança, mas assalta a mente.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/02/2016
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