Quermesse beneficente de 1924
Luiz Carlos Pais
Luiz Carlos Pais
Esta crônica focaliza um fragmento histórico de São Sebastião do Paraíso, MG, e sua redação foi motivada por uma fotografia, tirada na praça central da cidade, da equipe que trabalhou numa animada quermesse realizada em janeiro de 1924. A promoção foi organizada, no contexto dos festejos de São Sebastião, o santo padroeiro da cidade, pelo comerciante italiano Virgílio Buson, provedor da Santa Casa de Misericórdia. O objetivo da festa era arrecadar fundos para a benemérita instituição, cuja fundação contou com a liderança diferenciada do senhor Ângelo Calafiori, outro membro da comunidade local de imigrantes italianos.
A referida fotografia, quase centenária, foi extraída de imagens da revista “O Malho”, do Rio de Janeiro, edição de 9 de fevereiro de 1924, disponível no acervo da Biblioteca Nacional. O antigo e o moderno se complementam nesse exercício de capturar imagens preservadas graças aos modernos recursos das tecnologias digitais da sociedade contemporânea. A imagem pode não ter o brilho sedutor dos selfies atuais, mas a beleza do registro possível não permite qualquer comparação dessa natureza.
Consta ainda na citada fonte impressa, que circulava pelas mais importantes cidades do país, que o evento contou com a colaboração do coronel José Honório Vieira, do empresário José Ornellas, de várias senhoras e senhoritas da sociedade paraisense e ainda da equipe de enfermeiras da Santa Casa. Para preservar o registro do texto original é oportuno transcrever a íntegra da legenda:
“Em São Sebastião do Paraíso (Minas Gerais), realizaram-se grandes festas no dia do padroeiro da cidade. A nossa photographia, tirada no largo da Matriz, por occasião da “Kermesse” organizada pelo senhor Virgílio Buson, em benefício da Santa Casa de Misericórdia, mostra as seguintes pessoas, que tomaram parte na mesma: Coronel José Honório Vieira, Senhoras Iria Calafiori, Chiquita Vieira Guedes, Maria Cosini, Senhores Virgílio Buson, provedor da Santa Casa, José Ornellas e distinctas senhoritas da melhor sociedade paraisense, que muito contribuíram para o êxito da “Kermesse”.
Cumpre ainda observar que a histórica cena registra um brinde realizado para comemorar o sucesso do evento. Pequenas histórias locais que dignificam a grandeza do espírito humano inserido na trajetória mais ampla da vida, sem perder de vista os vínculos com o seu próprio tempo. Todos são dignos de nossas reverências.
A referida fotografia, quase centenária, foi extraída de imagens da revista “O Malho”, do Rio de Janeiro, edição de 9 de fevereiro de 1924, disponível no acervo da Biblioteca Nacional. O antigo e o moderno se complementam nesse exercício de capturar imagens preservadas graças aos modernos recursos das tecnologias digitais da sociedade contemporânea. A imagem pode não ter o brilho sedutor dos selfies atuais, mas a beleza do registro possível não permite qualquer comparação dessa natureza.
Consta ainda na citada fonte impressa, que circulava pelas mais importantes cidades do país, que o evento contou com a colaboração do coronel José Honório Vieira, do empresário José Ornellas, de várias senhoras e senhoritas da sociedade paraisense e ainda da equipe de enfermeiras da Santa Casa. Para preservar o registro do texto original é oportuno transcrever a íntegra da legenda:
“Em São Sebastião do Paraíso (Minas Gerais), realizaram-se grandes festas no dia do padroeiro da cidade. A nossa photographia, tirada no largo da Matriz, por occasião da “Kermesse” organizada pelo senhor Virgílio Buson, em benefício da Santa Casa de Misericórdia, mostra as seguintes pessoas, que tomaram parte na mesma: Coronel José Honório Vieira, Senhoras Iria Calafiori, Chiquita Vieira Guedes, Maria Cosini, Senhores Virgílio Buson, provedor da Santa Casa, José Ornellas e distinctas senhoritas da melhor sociedade paraisense, que muito contribuíram para o êxito da “Kermesse”.
Cumpre ainda observar que a histórica cena registra um brinde realizado para comemorar o sucesso do evento. Pequenas histórias locais que dignificam a grandeza do espírito humano inserido na trajetória mais ampla da vida, sem perder de vista os vínculos com o seu próprio tempo. Todos são dignos de nossas reverências.