Oque dizem de mim

Neste exato momento, onde as palavras se tornam desnecessárias,é que eu reflito no que já fui, no que continuo a ser e o que não me permito mais ser.

De largo sorriso sempre tive coragem e enfrentei todas as dificuldades com bravura e esperança.

Aos longos dos anos não me corrompi, também não me dobrei, meus joelhos se dobraram ao Deus Único, incomparável e Digno de todo o louvor.

A fé, a esperança e o amor sempre tiveram em meu coração. Por este motivo acredito que foi mais fácil percorrer alguns caminhos.

O que vi, ouvi, e vivi, me tornam no que sou hoje, aprendi com os humildes, e vi doutores mais simples que muitos pobres arrogantes. E nisso aprendi o valor das grandes coisas na vida, aprendi o valor de tomar um bom chá de hortelã que preço algum pode pagar por esse momento. Ah, vi os humildes darem com alegria o pouco que tinham e vi os avarentos amontoar suas riquezas sem culpas.

E também aprendi que cada caminho trilhado, é nossa escolha, o arrependimento, uma chance que todos ganhamos, já aceitar e esvaziar-se do que não nos acrescenta nada é escolha, opção.

Ah, já não me importo com os dizeres e pensares que a mim, nada ajudaram.

Se sou, ou fui, ou oque eles dizem ou pensam, já não me importa mais.

O tempo já corre depressa de mais, e ainda é preciso refazer minhas malas, e recolocar as coisas no lugar.

Desta vez não levarei o pala, que muito já me aqueceu, contarei com a ajuda se preciso for. Hoje prefiro acreditar na sorte, no destino, prefiro ter esperanças na bondade do que tirar a cobertura de alguém que não tenha a certeza de que frio chegará.

Aproximem-se levem com vocês as minhas lembranças, os papéis de carta que amarelos já está e nunca se quer foram usados. Levem as botas de inverno, que as guardei lustradas, e limpas e o frio não bateu a minha porta. Tome os anéis, que de adorno me enfeitaram, mas que hoje é só brilho em uma gaveta.

Leve tudo que possuo na mala, mas leve-me por caminhos desconhecidos, quero fechar meus olhos e segurar sua mão e confiantemente, não a largarei e nenhum medo ei de sentir.

Pois quero me desprender de tudo que me afasta de ti, e de mim mesma, pois quero chegar diante de ti com minha alma alva, branca, pura, desta vez não quero carregar peso algum, quero somente abrir meus olhos ver que tudo que eu necessito eu já possuo, e nada me faz falta, se tenho meu Deus.

O que dizem de mim , já não é mais problema meu, já não me importa e me é desnecessário.

Hoje a necessidade de minha alma, é aprofundar-me nas inebriantes águas do conhecimento, nada me tornará mais completa e feliz do que a experiencia de Deus em minha existência.

Daniela Appariz
Enviado por Daniela Appariz em 06/02/2016
Código do texto: T5534926
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