Gato e arte

Estou meio perdidão, sem assunto, jururu, deve ser roendo porque não posso mais brincar o carnaval, fico vendo com os "ôios" e lambendo com a testa. E me refugiando nas relembranças.

Vamos a uma delas. Nãome lembro qual foi o filme, achoque "Um Homem, Uma Mulher" (adoro esse filme), numa cena uma pessoa pergunta a outra se num caso deum incêndio ela tivesse que escolher entre salvar um quadro de Monet e um gato, quem ela salvaria. A pessoa respondeu no ato: - Salvaria o gato, salvaria a vida. Certo? Absolutamente certo.

Tudo bem, um quadro valioso, de um pintor genial, faz parte da história da culturae é, por assim dizer, patrimônio da humanidade, não se pode comparar aum reles gato, às vezes vadio, sem importância algumano contexto da cultura e do mercado. Mas o gatoé um ser vivo. Não se pode esconder que a vida, mesmno de um gato, é mais importante que qualquer objeto. A vida pulsa, é um dom de Deus, a dádiva mais importante. Admitoque o pintor, no caso de Monet, possuiu um dom divino, mas o seu quadro é um objeto, não tem vida, e o gato tem. Essa a diferença.

Sempre penso nessa cenaporque me faz refletir sobre o quanto vale a vida, se em dterminada circunstãncia alguémprefere salvarum gato a salvar uma obra de arte é porque a vida transcende a arte.

Por fim revelo uma frustração:sermobral em arte, principalmente em pintura, mesmome encantando com algumas reproduções de pintores, especialmente ios impressionistas, achoque o caso de Monet, embora se escolhesse ficasse com ogato. Miau. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 04/02/2016
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