AH, AQUELE CARNAVAL!

O período de carnaval se constitui em uma ocasião na qual muitas pessoas se dispõem “trocar a fantasia”. Desfazem-se da “fantasia cotidiana”, assumindo novos e variados adereços e ornamentos, novas atitudes e novos procederes. Muito do que elas não se permitem no dia a dia, passa a ser vivenciado nesse período “incomum liberdade”.

As roupas são mais ousadas e escassas, os calçados, mais confortáveis e muitos fazem questão de se esbaldarem também nas bebidas, o que, a contrassenso do que exige a ocasião, suga-lhes as forças e as tornam preocupantemente vulneráveis.

Muita energia, disposição e lucidez, são necessárias para sobreviver aos vários dias de folia e a tantos assédios. Muitos deles extremamente indelicados, desrespeitosos e indesejáveis.

Ignorando totalmente a malícia e falta de escrúpulo de muitos, algumas pessoas se deixam levar pelo prazer momentâneo. Comportam-se de maneira leviana e inconsequente.

Essa “entrega” não raro resulta em consequências desastrosas, irreparáveis, condenando a tantos a um futuro triste, amargo e a uma vida sem sentido.

Por outro lado, os que aproveitam as festas com responsabilidade e se mantêm sóbrios em seus atos e condutas, poderão suspirar saudosos: AH, AQUELE CARNAVAL!

Rafael Arcângelo
Enviado por Rafael Arcângelo em 03/02/2016
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