DEGENERAÇÃO.

As pessoas se degeneram por não enxergarem o começo e o fim.

Esse curso de toda a matéria que sofre metamorfose ninguém exclui e poucos compreendem. Se compreendermos a densa ausência de explicação do começo, e basearmos em algo de bom o curso da matéria, mesmo em corpo que pensa, e isso abordo, a razoável calma desse espaço vivencial racional-lógico, terá satisfatória paz. É preciso aceitar a insciência que não alcança o conhecimento.

Compreendendo os meios do começo inexplicado, ausentes, compreenderá o fim e viverá esse andamento. Como? Sabendo que “Não existem homens melhores que outros, existem escolhas que fazem uns diferentes de outros. Nisto reside a grandeza da alma humana.”

Essa reflexão que consta de livro meu, “Ensaios da Alma”, indica a divisão do mundo que se faz exclusivamente de escolhas, e o grande norte é a Lei Moral de Jesus de Nazaré.

As escolhas situam a moralidade do caminho eleito.

O homem vive de escolhas, é obrigado a escolher.

É preciso fazer escolhas e andar livremente nos caminhos da compreensão que compreende a incompreensão, fazendo o máximo para administrar o imponderável e reduzindo ao mínimo a intolerância em entender, menos que compreender e passo inicial para acessar o grande vestíbulo, a soleira de viver a vida em uma casa que começa a compreender.

A degeneração se insere nessa caminhada onde não se faz a correta eleição moral, escolha do caminho, e esbarra nos conflitos da resistência em conviver com as diferenças dentro da igualdade. Somos todos iguais diferenciados pelas escolhas.

As escolhas dirão quem somos e os simples se distinguem também pelas escolhas, não só os detentores do poder. Os simples que devolvem o que acham e não coonestam com as autoridades ou seus agentes como guardas de trânsito que pedem propinas, ou os poderosos que traficam influências ou vendem seus ofícios, são pessoas livres em escolhas.

A escolha configura a degeneração ou a higidez.

A degeneração se apresenta e chegará aos que vendem suas consciências pela escolha e, questão de tempo, trará no mínimo a pena moral.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/02/2016
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