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Sobre não esquecer
Agente pensa que esquece.
Mas é puro, completo engano. Há sim um desejo de esquecer, mas, é latente a vontade de querer saber, e às vezes (muitas delas), maior do que o contrário.
E se quer ver, olhar nos olhos, saber, encontrar, ouvir, tocar...
Praticamos ou tentamos um tal falso esquecimento. Tão frágil que se desfaz ao mais sutil dos sinais.
Uma música que nem era “nossa”, mas que tem uma letra que de alguma forma nos representa...
Um lugar onde nem fomos, mas que esteve em algum plano, mesmo que secreto, e, quem sabe iríamos juntos...
Um sol ou uma chuva, um arco-íris, uma garoa, uma tatuagem ou um filme, uma comida... E lá se vão todas as convicções, sol ou chuva a baixo.
E a força do esquecer vira a fraqueza do lembrar, ou vice-versa, tanto faz.
Porque esquecer é pouco provável, é quase impossível. Esquecer seria como aniquilar parte de uma história, cortar, mutilar. E viver sem pedaços é doloroso. A memória integra o nosso ser, a memória de quem queremos bem, então, essa às vezes tem raiz. Raiz no coração, raiz feita de afetos, inúmeros afetos.
Mente alma, coração, matéria. Então como esquecer?
Não esquecemos nem mesmo o que não vivemos. Lembramos que poderia ter sido, acontecido. Sonhos, planos frustrados, porém nossos, patrimônio dos nossos sentimentos.
Então simplesmente lembramos. Às vezes até verbalizamos, chamamos, queremos tanto...
Mesmo que um vazio queira ocupar o espaço, mesmo assim.
A ausência física é fato. Mas a presença da lembrança também o é.
E nos toma, e passeia por nós. E nos revolve, e visita cada cantinho, quer da casa, quer da alma, quer de nós.
E nos acorda, remove a poeira do esquecimento, e trás a tona um todo recordar.
Agente não esquece. Não esquece.
E por isso às vezes amarga a tal da saudade,
Ou sente uma doce, suave falta...
Mas é puro, completo engano. Há sim um desejo de esquecer, mas, é latente a vontade de querer saber, e às vezes (muitas delas), maior do que o contrário.
E se quer ver, olhar nos olhos, saber, encontrar, ouvir, tocar...
Praticamos ou tentamos um tal falso esquecimento. Tão frágil que se desfaz ao mais sutil dos sinais.
Uma música que nem era “nossa”, mas que tem uma letra que de alguma forma nos representa...
Um lugar onde nem fomos, mas que esteve em algum plano, mesmo que secreto, e, quem sabe iríamos juntos...
Um sol ou uma chuva, um arco-íris, uma garoa, uma tatuagem ou um filme, uma comida... E lá se vão todas as convicções, sol ou chuva a baixo.
E a força do esquecer vira a fraqueza do lembrar, ou vice-versa, tanto faz.
Porque esquecer é pouco provável, é quase impossível. Esquecer seria como aniquilar parte de uma história, cortar, mutilar. E viver sem pedaços é doloroso. A memória integra o nosso ser, a memória de quem queremos bem, então, essa às vezes tem raiz. Raiz no coração, raiz feita de afetos, inúmeros afetos.
Mente alma, coração, matéria. Então como esquecer?
Não esquecemos nem mesmo o que não vivemos. Lembramos que poderia ter sido, acontecido. Sonhos, planos frustrados, porém nossos, patrimônio dos nossos sentimentos.
Então simplesmente lembramos. Às vezes até verbalizamos, chamamos, queremos tanto...
Mesmo que um vazio queira ocupar o espaço, mesmo assim.
A ausência física é fato. Mas a presença da lembrança também o é.
E nos toma, e passeia por nós. E nos revolve, e visita cada cantinho, quer da casa, quer da alma, quer de nós.
E nos acorda, remove a poeira do esquecimento, e trás a tona um todo recordar.
Agente não esquece. Não esquece.
E por isso às vezes amarga a tal da saudade,
Ou sente uma doce, suave falta...
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