Política
Está aí um assunto que já acabou com muita amizade, tem até uma frase que diz "Religião e política não se discutem".
Diante do risco de se perder um amigo, pensei que deveria fazer silêncio diante de minhas preferências e pensamentos políticos.
Quando por ocasião do diretas já, o general figueiredo entregou a administração do País a Tancredo Neves que faleceu antes de tomar posse e o vice José Sarney assumiu a incumbência.
Eles, os políticos civis, assim como a história, chamou esse período de transferência democrática e pacífica do poder, de redemocratização do País, apesar de nunca termos tido uma ditadura no País. Tínhamos uma baita de uma liberdade. As vezes até dou risada da dramatização que alguns fazem desse período. Nossa família é italiana, bem numerosa e tradicionalmente constituída de pessoas trabalhadoras, meus avós e meus pais nunca tiveram qualquer problema com os governos democráticos militares do Brasil, aliás, nunca lhes faltou moral, emprego, saúde ou segurança.
A redemocratização, essa piada de mau gosto, redundou no que estamos vivendo hoje, a moral e os bons costumes na administração do dinheiro e dos ativos públicos já não existem, tudo foi atirado no lixo da corrupção desenfreada.
Os urubus da dita redemocratização do Brasil, estavam empoleirados esperando o nosso presidente general sair, para implantar uma roubalheira generalizada.
Sinais exteriores de riqueza e opulência são a marca registrada de grande maioria dos políticos que passaram e dos que vicejam no poder. O melhor plano de saúde é dos nossos políticos, os melhores salários e benefícios são de nossos políticos. Ao povo, ficam as migalhas, a saúde e segurança zero, desemprego e humilhação.
Tá vendo como a amizade vai pro brejo?