Acabaram de chegar...

Sim, meus livros. Meus próximos companheiros, minhas próximas viagens.
Se tem uma coisa da qual não me arrependo em gastar dinheiro é essa: Livros.
Estes pedi via internet. As poucas livrarias em Divinópolis deixam a desejar. Pelo menos a mim. Nunca encontro o que procuro.
Na semana passada quando percorri as poucas livrarias da cidade com a minha listinha de livros não encontrei nenhum. Encontrei sim, balconistas me sugerindo substituições:
- Leve este, é muito bom também. 
Não estava procurando o "muito bom também". Estava procurando pelos livros que queria ler.

Tenho uma maneira bem particular de tratar meus livros. Não gosto de livro digital, livros online e coisas do tipo. Nesse particular sou muito à moda antiga (e acho que em outros particulares também). Gosto do papel, gosto do livro em minhas mãos, gosto de ficar a sós com ele.
Sou meio chata, ou meio esquisita, ou ainda, tenho meu jeito Susann de ser quando o assunto é livros (tá, tudo bem, quando o assunto é qualquer outra coisa também).
Há todo um ritual para estar com eles. O momento é nosso. Geralmente, depois do banho, cabelos molhados secando ao sabor das horas, no silêncio do meu quarto ou na tranquilidade da minha rede. De companhia minhas músicas ao fundo, no volume mínimo, embalando sonoramente esse momento de quase êxtase. Ao meu lado caneta e meu inseparável caderno de "Anotações de Leituras."  Vez ou outra, uma paradinha para atender à solicitação de carinho e atenção de Lili, Loki e Ted. 

Estes livros, em particular, aguadava-os com ansiedade. Há muito queria lê-los. Tenho boas indicações de amigos que um dia os leram:
- O livro, "Uma carta de amor", de Nicholas Sparks, é um romance escrito em 1998 e que mais tarde foi adaptado ao cinema. O nome original do livro é Message in a Bottle. Em alguns países, como Portugal, foi traduzido com o nome de "As palavras que nunca te direi". Já li três livros do Nicholas Sparks, todos excelentes. Ele tem um modo leve e gostoso de escrever e de narrar cenas do cotidiano e do amor incondicional. 
- O livro, "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach, "é uma alegoria sobre a importância de se buscar propósitos mais nobres para a vida. O autor usa uma gaivota como personagem principal. Um pássaro que, diferente dos outros de sua espécie, não se preocupa apenas em conseguir comida. Este está preocupado com a beleza de seu próprio voo, em aperfeiçoar sua técnica e executar o mais belo dos voos. Uma metáfora sobre acreditar nos próprios sonhos e buscar o que se quer, mesmo quando tudo parece conspirar contra isso". 
- O livro, "Não apresse o rio, ele corre sozinho", de Barry Stevens, é um livro que traz um relato 
a respeito do uso da Gestalt-terapia e dos caminhos do Zen (ainda não sei o que é isso, vou ler o livro). Segundo a autora, "temos que nos colocar de cabeça para baixo e inverter a nossa maneira de abordar a vida". É um livro otimista e que fala do poder do subconsciente.

Estou ansiosíssima para iniciar a leitura. Quando chegaram, agora de manhã, fiquei feliz e eufórica. É como receber amigos em sua casa ou como a euforia de uma criança frente a um brinquedo novo.

Hoje mesmo inicio a leitura e o convívio com estes novos amigos. Alguma sugestão de quem eu levo primeiro para minha rede?




Com música:
http://www.susann.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=5528027

Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=Np3bYElITI4

I Love You (uma homenagem a Celine Dion, em luto pela morte do marido)




                 


 
Suzana França
Enviado por Suzana França em 30/01/2016
Reeditado em 30/01/2016
Código do texto: T5528027
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