Errei sim

Tomei emprestado o título de uma música arretada do saudoso Mestre Ataulfo Alves. Parêntese: ele fez essa música para Dalva de Oliveira responder a Herivelto Martins na célebre briga do casal. Fecho parêntese.

Disse que tomei emprestado para reconhecer que errei, sim, na maioria das maltraçadas que escrevi para este Recanto (quase novecentas). Cometi erros grosseiros, tanto de gramática como de ortografia. A gramática daria mesmo para evitar: fiz só o curso ginasial, na marra, nas,como sedizia antigamente, nas coxas. Nessa área, a gramática sou mesmo mobral. Quanto à ortografia há uma desculpa esfarrapada,mas verdadeira. Seguinte: como tomo constantemente remédios para asma fiquei com as mãos trêmulas, não consigo digitar, quem me ajuda nisso é o meu neto, um moleque folgado que acha que fazer isso é um grande favor, e digita como um raio, e não me dá nem o direito de revisar, é vapt-vupt, nos seus 16 anos está se lixando para errinhos aqui e acolá, chama de bronca safada, e ainda ri de mim. E eu nem ligo, sou um babão dos netos. Escrevo com lápis numero seis, com força, letra horrível, o garoto pena para decifrar, às vezes dito para ele.

Portanto, peço pardón (em français porque fica mais chiquê). Pardón, ainda para citar mais uma vez Ataulfo, foi feito pra "nóis" pedir.

No mais, no caso da gramatica, para reduzir minha vergonha de ser mobral nela de vez em quando leio o que disse Jorge Amado sobre o a assunto: "Eu não sei gramática, não copnsegui aprender, nunca fui bom aluno de gramática e nunca me importei com isso". Pardó, repito, não manguem deste véio caduco e chato. Ele adora vocês. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 29/01/2016
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