A dona Maria , ex- princesinha

Em um mundo tão capitalista, vivia a dona Maria. Uma mulher simples que sendo muito sofrida, já perdia as esperanças em encontrar a felicidade.

Sua infância foi digna de mimos diante de uma realidade feito contos de fadas.

Seu pai, homem trabalhador jamais deixara sem seus mimos, presentes, passeios e supérfluos.

Sua mãe mais rígida, não cansava em corrigir suja filha Maria com tapas, revoltando a dona mimadinha.

Esse período de princesinha haveria de ter um fim, já que o casamento de seus pais foi corrompido com uma traição, pior foi que fora do comum, sua mãe apaixonara-se por um outro homem. Presenciar oi adultério foi o primeiro drama que essa menina se sufocaria.

Eis que a vida mudou da água pro vinho, seé que pode se dizer assim, pois os problemas sociais passaram a existir para essa princesinha mimada.

Foi morar com sua mãe em uma residência sem água encanada, sem luz elétrica, os mimos já não existiam, porém via sua mãe feliz, diante de um homem que tocava violão para ela dormir.

A pobreza passou a fazer parte da vida de uma menina que sempre teve sua própria gavetinha com seu dinheiro parta consumo próprio, imagine isso, uma criança que podia COMPRAR O QUE QUERIA SEM PRECISAR PEDIR DINHEIRO PRA NINGUÉM, SIM ESSA ESSA MARIA A PRINCESINHA.

Até então era só ela nesse mundo, pelo menos no mundo de sua mãe, dai sua mãe engravidou, a Maria aos 10 anos teve que aprender a dividir a atenção que já não era só sua com essa estranha, que roubara seu colo.

Seu pai, o seu herói, estava com saudades dele, mas sua mãe proibia de vê-lo, como se ela fosse um troféu e o pai fosse inimigo de sua mãe.

Eis a primeira depressão, a falta de seu grande amigo.

Como se não bastasse restringir a filha a visitar seu pai, ainda obrigava-lhe a um costume : dizer BÊNÇÃO PAI, ao padrasto, por 5 ou mais vezes ao dia.

Como assim ele não era seu verdadeiro pai? inclusive seu querido e amado pai nunca a abandonou?

Depois de longos seis meses, a tão esperada autorização para ver seu papai. Que alegria revê-lo, Mas tinha que dar um recado de sua mãe, uma cartinha avisando uma lista de itens para ser comprado, incluindo sapato e roupas.

A tristeza era grande , pois seus encontros com seu pai já não era em parques de diversão, cinema, pizzaria ou qualquer outro passeio regozijador, ainda por cima seu pai arrumou uma companheira, a princípio querendo mostrar simpatia a dona madrasta até fazia suas tranças, mas logo isso seria um passado distante, pois começou o terrorismo, corria atras da menina com faca na mão ou querendo bater nela, com ciúmes.

Coitada da Maria, já não era a princesinha, agora sofria, noite e dia. E o pior seu padrasto começou a demonstrar ser imoral, quase a estupra, a Princesinha já com 14 anos viu-se sem rumo o que fazer, tinha moral , queria casar-se virgem.

Tomou a iniciativa de fugir de casa, mas parfa a casa de seu pai, mesmo tendo a sua madrasta como personagem má, porém não envolvia sua sexualidade.

Já trabalhava desde os doze anos em feira livre.

Era muito dedicada na igreja que frequentava, em uma oração pediu a Deus um namoro sério que lhe desse alegria de viver.

Conheceu um rapaz coincidentemente no dia seguinte, a princesinha logo pensou que era a sua oração respondida. 5 meses depois iniciou-se um namoro, e 6 meses posteriormente o seu casamento, como queria de véu e grinalda.

Mas não sabia o que sofreria em seguida, pensava que encontrara sua tábua de salvação, mas não.

Casada, inicia uma vida com o desejo estranho de encontrar a felicidade, que inocência.

A sogra passou a ser uma segunda madrasta, eis o novo capítulo de sua tristeza.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 28/01/2016
Código do texto: T5526370
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.