O PODER DAS SUAS PALAVRAS
Crônica de:
Flávio Cavalcante
É deselegante quando vem de pessoas que tem um elevado nível de cultura. Existem pessoas que não tem o senso do ridículo e tiram conclusões precipitadas em tudo que veem e muitas falam coisas horrendas e sem se preocupar se a pessoa receptora se ofende com palavras ou frases mal alocadas.
As palavras colocadas no lugar certo e na hora certa tem um poder de edificação grandiosa. Somos responsáveis pelos nossos atos e ainda mais quando temos o conhecimento do que é certo ou errado. Somos responsáveis pelas nossas conquistas já dizia grande escritor e autor do fabuloso conto infantil “O PEQUENO PRÍNCIPE” Antoine de Saint-Exupéry.
As opiniões diversificam e se espalham pelo ambiente como uma flor que exala seu olor incessantemente trazendo para o ambiente um harmonização e paz de espírito. Outrossim despencam de um desfiladeiro infinito espalhando um odor nauseabundo deixando no ambiente sementes de putrefatos que ao germinar grudam no corpo como parasitas marcando profundamente a cerne da alma e ainda é arrastada pelo espírito ao descer as barreiras da própria campa.
Assim é um preâmbulo para definir as pessoas que não conseguem enxergar que o presente na sua maioria se for bem sucedido tem o seu momento de agrura subindo degrau por degrau e até chegar ao desfrutar do Bel-prazer. O atirar da pedra no decorrer da estrada e como andorinhas que povoam aos montes um belo verão. Todos querem lançar pedras sem dó e sem piedade.
A Vitória é Vista por estas inoportunas ditas-cujas também de forma errônea até nos liames dos primeiros degraus da escada.
As pessoas cabeças de amendoim só enxergam e confundem o prazer de fazer com o topo monetário. Esquecem porém, que a vitória terá um sabor diferenciado se o caminhar por esta estrada tiver um alicerce sólido e sem empecilhos. A própria natureza fala conosco substituindo a voz de Deus. Ninguém consegue enxergar que atrás da beleza de uma linda flor teve uma estrada cheia de pedregulhos e espinhos. Tudo num alicerce firme e duradouro assim como Deus criou o céu e a terra na mais perfeita harmonia.
Nem tudo que se começa a plantar se tem certeza de uma colheita perfeita e frutos doces. A semente é plantada e lançada. As vezes para solidificar a nossa base temos suportar o insuportável, engolir o maior sapo da face da terra para termos sempre a doçura do favo de mel na colheita das frutas silvestres e embaixo de uma árvore frondosa mesmo em sol causticante. Nesse caso não há erro e outrora vai ser só lembrada sem deixar sequer, vestígios de saudade.
Flávio Cavalcante